sábado, 22 de outubro de 2011

QUEM SÃO OS IRMÃOS DE JESUS.?


COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM
Lc. 12, 46 – 50
QUEM SÃO OS IRMÃOS DE JESUS ?.

Quem são os irmãos de Jesus que no Evangelho de hoje fala que estavam procurando por ele ?. Quem são os irmãos de Jesus que não acreditavam nele ?.
Os irmãos de Jesus que não acreditavam em Jesus, ( Cfr. Jo.7, 5), e que estavam procurando por ele ( Cfr. Mt. 12, 46 – 50, são na verdade seus primos próximos.
A Bíblia foi escrita na maior parte com o idioma do Aramaico e alguns trechos em hebraico. Na verdade no idioma do Aramaico não existe uma palavra para dizer: primo, prima, tio, tia, sobrinho, sobrinha, neto, neta, ...... O idioma do Aramaico só tem uma única palavra para expressar as palavras: primo, prima, tio, tia, sobrinho, sobrinha, neto, neta, .... : irmão. Uma prova disto é que Abraão chama seu sobrinho de irmão, ( Cfr. Gn. 11, 27 e em Gn. 13, 8 ).
Nós que procuramos viver o Evangelho somo irmãos e irmãs de Jesus pois o próprio Jesus disse: “todo aquele que faz a Vontade do meu Pai que está no Céu, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”.

sábado, 15 de outubro de 2011

PORQUE O DOMINGO É O DIA DE PRECEITO.?




PORQUE O DIA DE PRECEITO É O DOMINGO, E NÃO O SÁBADO.?

Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM


A religião judaica, que Jesus participava, observava o sétimo dia, porque Deus repousou no sétimo dia, (Cfr. Gn. 2, 2), e mandou que repousasse no sétimo dia que era o sábado, (Cfr. Ex. 16, 26; Ex. 16, 30; Ex. 20, 10 – 11), porém alguns judeus não observavam o preceito de observar o repouso do Sábado. (Cfr. Ex. 16, 27 – 28).
Jesus ressuscitou em dia de Domingo, (Cfr. Mt. 28, 1; Lc. 24, 1), e deu a ordem aos seus Apóstolos de continuarem evangelizando até os confins do mundo. (Cfr. Mt. 28, 19 – 20; Mc. 16, 15 – 16).
Jesus Ressuscitado subiu para o Céu, (Cfr. Jo. 3, 13; Lc. 24, 50 – 51), em um dia de Domingo. (Cfr. Lc. 24, 13 – 51).
Por isto o Domingo passou a ser o sétimo dia da Semana.
A Igreja Católica continua observando o sétimo dia.

PORQUE A IGREJA CATÓLICA SE CHAMA ROMANA.?


BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA.


PORQUE A IGREJA CATÓLICA SE CHAMA ROMANA.?
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

A Igreja que Jesus Cristo fundou também é chamada: IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.
IGREJA: Porque é uma assembléia, de nível mundial, que tem um projeto de fraternidade, pois ao chamarmos Deus de Pai, (Cfr. Mt. 6, 9; Lc. 11, 2), estamos aceitando que todos sejam nossos irmãos, porque Deus é o Pai de todos nós.
UNA: Porque foi Jesus quem doou à sua Igreja o projeto da unidade. (Cfr. Jo. 17, 11; Jo. 17, 20 – 23; Jo. 17, 26).
SANTA: Porque Jesus é Santo, (Cfr. Mc. 1, 24; At. 3, 13 – 14), é Filho de Deus, (Cfr. Mt. 16, 16). Deus é santo, (Cfr. Dn. 9, 27 – 28; Lv. 11, 44 – 45), e quer que sejamos santos. (Cfr. Ex. 19, 6; Dt. 7, 6; Dt. 14, 2; Dt. 14, 21; Dt. 26, 19; Dt. 28, 9; Lv. 19, 2; Ex. 22, 31; Lv. 20, 7; Lv. 20, 26; Lv. 21, 6; Nm. 15, 40).
CATÓLICA: Porque foi o próprio Jesus quem mandou que sua Igreja esteja em todas as nações da Terra. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16)
APOSTÓLICA: Porque foi Jesus quem mandou que seus Discípulos se esforçassem de fazer conhecida a sua mensagem no mundo todo, fazendo que todos os povos do mundo se tornassem discípulos seu. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16).
ROMANA. Porque para concretizar a Igreja que Jesus fundou, (Cfr. Mt. 16, 18), o próprio Jesus chama e converte o inimigo para que ele trabalhe em prol do Reino de Deus e da sua Igreja, (Cfr. At. 9, 4 – 6; At. 22, 5 – 16; At. 26, 9 – 19; Gl. 1, 12 – 24), chegando a ser preso, (Cfr. At. 21, 27 – 24 , 26), e preso chegar em Roma. (Cfr. At. 25, 1 – 12; At. 25, 13 – 32; At. 28, 1 – 10; At. 28, 17 – 31,), e em Roma prega o Evangelho de Jesus. (Cfr. At. 28, 17 – 31.).
Pedro depois foi se encontrar com Paulo em Roma; e Pedro foi o 1° Papa, que governou a Igreja Católica, (Cfr. Mt. 16, 18;), do ano 33 até o verão do ano de 64 quando o governador pagão de Roma, Nero, incendiou Roma, matou muitos cristãos, e levou Pedro ao martírio.
Para seu conhecimento procure conhecer a lista dos Papas.

DEUS QUER QUE SEJAMOS SANTOS.


BEATA IRMÃ DULCE PONTES, BAIANA E BRASILEIRA.

DEUS QUER QUE SEJAMOS SANTOS.?
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Sim, Deus quer que sejamos Santos, pois tanto na bíblia Católica quanto na bílbia dos Protestantes Deus conclama a Católicos e Protestantes para serem Santos.

(Cfr. Ex. 19, 6; Dt. 7, 6; Dt. 14, 2; Dt. 14, 21; Dt. 26, 19; Dt. 28, 9; Lv. 19, 2; Ex. 22, 31; Lv. 20, 7; Lv. 20, 26; Lv. 21, 6; Nm. 15, 40).


PORQUE TIAGO E JOÃO PODEM SER CONSIDERADOS CARDEAIS DA IGREJA.?



São Tiago Apóstolo.



PORQUE TIAGO E JOÃO PODEM SER CONSIDERADOS CARDEAIS DA IGREJA CATÓLICA.?
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Pedro o primeiro Papa e chefe de toda a Igreja, (Cfr. Mt. 16, 18;),
Cardeal é o Bispo que auxilia o Papa na condução da Igreja. Tiago e João eram os auxiliares de Pedro porque, foi o próprio Jesus que os escolheu para assistir a sua transfiguração, juntamente com Pedro. (Cfr. Mt. 17, 1 – 9; 2 Pd. 1, 16 – 18); assim como o próprio Jesus também os escolheu para estar com ele no getsêmani, (Mc. 10, 35; Lc. 5, 10; Mt. 26, 35 – 37).
Também porque TIAGO participava de consistório como vimos em At. 21, 15 – 25; e do Concílio de Jerusalém, (Cfr. At. 15, 13 – 33), e participava das decisões da Igreja.




São João Apóstolo.



JOÃO porque foi companheiro de Pedro, (Cfr. At. 3, 1 – 10; At. 4, 1 – 7ss; At. 8, 14;) e foi exímio evangelizador da Seleucia, Chipre, Salamina, das ilhas e de Pafos, (Cfr. At. 13, 4 – 6); e da Samaria, (Cfr. At. 8, 14); e por estar sempre com Pedro participava das decisões da Igreja.

JESUS, ONTEM E HOJE, FORMA OS SEUS APÓSTOLOS.




JESUS FORMA OS DISCÍPULOS E APÓSTOLOS, DE ONTEM E DE HOJE.
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Durante três anos Jesus, quando vivia na Palestina, chama e forma seus Discípulos e Apóstolos, (Cfr. Mc. 1, 16 ss; Mt. 4, 18 – 22; Lc. 5, 1 – 11; Mt. 10, 1 – 42), e junto com eles programa Santas Missões de evangelização. (Cfr. Mt. 11, 1).
Depois que ressuscitou Jesus continua chamando e formando seus Discípulos e Apóstolos, como chamou Paulo, (Rm. 1, 1- 7); e também nós podemos dizer com São Paulo, que, por meio de Jesus recebemos a graça e o apostolado para promover a obediência na fé, para a glória do seu nome em todas as nações da terra. (At. 1, 5).

HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA, baseada na bíblia

A HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA, baseada na Bíblia.
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM




CAPÍTULO I
JESUS É GALILEU

Naquela época, tendo César Augusto como Imperador de Roma, Quirino Presidente da Síria, (Cfr. Lc. 2, 1 – 2), e sendo Herodes, rei de Belém de Judá. (Cfr. Mt. 2, 1) César Augusto decretou o recenseamento de todo o mundo habitado. (Cfr. Lc. 2, 1 – 2).
José, por ser da casa e da família de Davi, (Cfr. Mt. 1, 20) foi com Maria, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. (Cfr. Lc. 2, 4 – 5).
Como todos os Albergues e hospedarias estivessem super lotados, José e Maria se arrancharam em um estábulo, e aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que Maria havia de dar à luz. Maria deu à luz ao seu filho unigênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura. (Cfr. Lc. 2, 6 – 7).
Depois de terem sido recenseados, e de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para o Povoado de Nazaré. (Cfr. Lc. 2, 39).
Mas não ficou muito tempo ali, pois José, avisado pelo Anjo do Senhor, de que o rei Herodes procurava matar o menino Jesus; José pegou Maria e o menino Jesus, colocou-os em cima de um jumentinho e foi exilar-se no Egito. (Cfr. Mt. 2, 13 – 14).
Depois da morte do rei Herodes, o Anjo do Senhor apareceu a José no Egito e informou-o sobre os últimos acontecimentos de Israel, José resolveu voltar para Israel, (Cfr. Mt. 2, 19 – 22), a fim de cumprir a Sagrada Escritura que diz: “do Egito chamei o meu Filho, quando ainda era menino”, (Cfr. Os. 11, 1), queria residir na Judéia, (Cfr. Mt. 2, 22), mas quando soube que Arquelau, mais sanguinário do que o seu pai Herodes, reinava a Judéia no lugar de Herodes, José teve medo e foi residir na Galiléia. (Cfr. Mt. 2, 22).







CAPÍTULO II

INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS

Que aflição de Maria quando Jesus, depois de trinta anos de convivência familiar com Maria e José, resolve sair de casa para iniciar o seu ministério, (Cfr. Mt. 4, 12 - 23; Mc. 1,14ss; Lc. 4, 14 – 21; Jo. 1, 34 - 50; Jo 2:11 – 12), logo depois que foi batizado por João no rio Jordão, (Cfr. Mt. 3, 13 - 17; Mc. 1, 9 - 11; Lc. 3, 21 - 22; Jo. 1, 29 – 34) – mas continuava tendo contato com o seu pai adotivo José e com sua mãe, (Cfr. Jo. 2, 1 – 11), – Jesus teve um ministério intenso a tal ponto de não ter casa para morar, (Cfr. Mt. 8, 20; Lc. 9, 58; Jo. 1, 39), e se hospedava em qualquer lugar, inclusive com os Samaritanos, (Cfr. Jo. 4, 40), embora vez por outra voltasse a sua cidade de Nazaré, (Cfr. Mt. 4, 13), e as vezes não tinha nem onde se hospedar. (Cfr. Jo. 7, 1; 8, 1 – 2.).
Jesus fez da cidade de Cafarnaum, ponto de chegada e de partida de suas viagens missionárias e evangelizadoras. (Cfr. Mt. 4, 13; Jo. 2, 12; Mc. 2, 1; Mc. 9, 33; Jo. 2, 12).

CAPÍTULO III


JESUS FORMA OS DISCÍPULOS E APÓSTOLOS,
DE ONTEM E DE HOJE.

Durante três anos Jesus, quando vivia na Palestina, chama e forma seus Discípulos e Apóstolos, (Cfr. Mc. 1, 16 ss; Mt. 4, 18 – 22; Lc. 5, 1 – 11; Mt. 10, 1 – 42), e junto com eles programa Santas Missões de evangelização. (Cfr. Mt. 11, 1).
Depois que ressuscitou Jesus continua chamando e formando seus Discípulos e Apóstolos, como chamou Paulo, (Rm. 1, 1- 7); e também nós podemos dizer com São Paulo, que, por meio de Jesus recebemos a graça e o apostolado para promover a obediência na fé, para a glória do seu nome em todas as nações da terra. (At. 1, 5).


CAPÍTULO IV
DOMINGO COMO SÉTIMO DIA.

A religião judaica, que Jesus participava, observava o sétimo dia, porque Deus repousou no sétimo dia, (Cfr. Gn. 2, 2), e mandou que repousasse no sétimo dia que era o sábado, (Cfr. Ex. 16, 26; Ex. 16, 30; Ex. 20, 10 – 11), porém alguns judeus não observavam o preceito de observar o repouso do Sábado. (Cfr. Ex. 16, 27 – 28).
Jesus ressuscitou em dia de Domingo, (Cfr. Mt. 28, 1; Lc. 24, 1), e deu a ordem aos seus Apóstolos de continuarem evangelizando até os confins do mundo. (Cfr. Mt. 28, 19 – 20; Mc. 16, 15 – 16).
Jesus Ressuscitado subiu para o Céu, (Cfr. Jo. 3, 13; Lc. 24, 50 – 51), em um dia de Domingo. (Cfr. Lc. 24, 13 – 51).
Depois de ferrenha perseguição aos cristãos nos primeiros séculos do cristianismo, (Cfr. At. 4, 1 – 31; At. 5, 17 – 42; At. 6, 8 – 8, 3;), com a conversão de Saulo, que mudou o seu nome para Paulo, a Igreja de Cristo embora perseguida, continuou se expandindo. (Cfr. At. 9, 1 – 14 , 28).


CAPÍTULO V


Concílio de Jerusalém

O PRIMEIRO CONCÍLIO .

O Primeiro Concílio realizado na cidade de Jerusalém foi um motivo de efetivar a evangelização que Paulo vinha realizando entre os gentios.
Pedro o primeiro Papa e chefe de toda a Igreja, (Cfr. Mt. 16, 18;), auxiliado pelos cardeais Tiago e João aprovaram que Pedro seria o evangelizador dos Judeus e Paulo, juntamente com Barnabé seria os evangelizadores dos gentios, (Cfr. Gl. 2 , 8 – 9), e assim a Igreja se expandiu ainda mais. (Cfr. At. 15, 1 – 35). Paulo fez da cidade de Antioquia a cidade de saída e chegada de suas viagens missionárias, (Cfr. At. 15, 36 – 21, 26) e foi em Antioquia que pela primeira vez os seguidores de Jesus Cristo passaram a se chamar de Cristãos.






CAPÍTULO VI

PRISÃO DE PAULO E SUA IDA À ROMA.

Paulo foi preso na cidade de Jerusalém, (Cfr. At. 21, 27 – 24 , 26), e apela para ser julgado por César Augusto, Imperador de Roma. (Cfr. At. 25, 1 – 12). Paulo, mesmo preso, procura sempre evangelizar. (Cfr. At. 25, 13 – 32; At. 28, 1 – 10; At. 28, 17 – 31.), sendo o evangelizador doa romanos.







CAPÍTULO VII



A AÇÃO DE PEDRO NA IGREJA.

O nome de Pedro era Simão, (Cfr. Mt. 4 , 18; Mt. 10, 2; Mt. 16, 16) filho de Jonas, e era irmão de André. Era pescador de profissão, (Cfr. Mt. 4, 18), casado, (Cfr. Mt.8 , 14), quando foi convidado por Jesus para ser Apóstolo, (Cfr. Jo. 1, 41 – 42; Mc. 1, 16 – 17), e para ser o primeiro entre os doze Apóstolos. (Cfr. Mt. 10, 1 – 4; Mc. 3, 13 – 19; Lc. 6, 12 – 16).
Pedro assiste a transfiguração de Jesus. (Cfr. Mt. 17, 1 – 9; 2 Pd. 1, 16 – 18.). Participa, juntamente com os doze Apóstolos da última ceia de Jesus, (Cfr. Jo. 13, 4 – 9; Jo. 1, 24; Mc. 14, 12 – 29) , onde Jesus institui a Eucaristia da Sagrada Missa. (Cfr. Mt. 26, 26 – 29; Mc. 14, 22 – 25; Lc. 22, 15 – 20; 1 Cor. 11, 23 – 25), e Pedro esteve com Jesus no Getsêmani. (Cfr. Mt. 26, 35 – 46).
Pedro teve a coragem de pedir a Jesus para também andar sobre as águas, (Cfr. Mt. 14 , 28 – 29), de pedir para Jesus que explicasse as parábolas que Jesus contava, (Cfr. Mt. 15, 15), de anunciar, na cidade de Cesaréia de Filipe que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, (Cfr. Mt. 16, 16), e repetiu solenemente esta convicção na cidade de Cafarnaum, (Cfr. Jo. 6, 67 – 69), teve a coragem de repreender Jesus, (Cfr. Mt. 16, 22), e a coragem de ser humilde, (Cfr. Lc. 5, 8) e aceitar ser chamado de Satanás; (Cfr. Mt. 16, 23); e saber que antes do galo cantasse ele negaria o Jesus, (Cfr. Mt. 26, 34; Mc. 14, 30), de reconhecer que é um homem pecador e que negara Jesus três vezes, e chorar amargamente o seu pecado, (Cfr. Mt. 26, 75; Mc. 14, 72; Lc. 21, 61 – 62), por todas estas qualidades Jesus edificou a sua Igreja sobre a rocha que Pedro é, (Cfr. Mt. 16, 18; Jo. 1, 42), mas para isto exigiu que ele fosse detentor de um amor maior pelos fiéis, (Cfr. Jo. 21, 15 – 17), pois o amor recíproco é o mandamento de Jesus. (Cfr. Jo. 15, 12). Jesus entregou à Pedro a tarefa de confirmar os irmãos na fé. (Cfr. Lc. 31 – 32). Jesus também entregou a Pedro as chaves do Reino dos Céus, e o poder de ligar e de desligar, no Céu e na Terra. (Cfr. Mt. 16, 19).
Jesus fundou a sua Igreja sobre a rocha firme da fé de Pedro, e jogando com a palavra “cefas” que quer dizer “Pedra” e quer dizer também “Pedro”, Jesus quis dizer que Pedro é a pedra na qual Jesus funda a sua Igreja, e que as potências do mal nunca será vitoriosa nem terá vez na sua Igreja. (Cfr. Mt. 16, 18).
Jesus ressuscitado apareceu a Pedro. (Cfr. Lc. 24, 34; 1 Cor. 15, 5).
Depois de Pentecostes Pedro teve a coragem de defender o Colégio Apostólico, (Cfr. At. 2, 14 – 41), e de evangelizar abertamente e sem medo, (Cfr. At. 3, 12 – 26; At. 4, 1; At. 4, 8 – 12; At. 5, 28 – 42; At. 10, 34 – 48), de fazer milagres em nome de Jesus, (Cfr. At. 3, 1 – 11; At. 5, 1 – 11; At. 9, 32 – 42), e de ministrar o Sacramento do Crisma que é a recepção do Espírito Santo. (Cfr. At. 8, 14 – 17).
Conta a tradição cristã, que Pedro depois foi se encontrar com Paulo em Roma.



CAPÍTULO VIII

ENCONTRO DE PEDRO E PAULO EM ROMA.



Pedro depois foi se encontrar com Paulo em Roma; e Pedro foi o 1° Papa, que governou a Igreja Católica, (Cfr. Mt. 16, 18;), do ano 33 até o verão do ano de 64 quando o governador pagão de Roma, Nero, incendiou Roma, matou muitos cristãos, e levou Pedro ao martírio.
Pedro tornou-se o primeiro Papa no ano 30 quando o próprio Jesus lhe deu o poder de governar a sua Igreja, (Cfr. Mt. 16, 18), e governou a Igreja Católica até o ano de 67 quando o governador pagão de Roma, Nero, incendiou Roma, matou muitos cristãos, levando Pedro ao martírio.
No lugar onde Pedro foi martirizado em Roma, surgiu a atual Basílica de São Pedro e o dia 29 de junho é o dia em que comemoramos a festa de Pedro e Paulo, porque estes dois Apóstolos foram de grande importância que concretizaram a fundação da Igreja de Jesus Cristo que sempre quis ser una. (Cfr. Jo. 17, 11; Jo. 17, 20 – 23; Jo. 17, 26).






CAPÍTULO IX

PORQUE A IGREJA CATÓLICA SE CHAMA
UMA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.


A Igreja que Jesus Cristo fundou também é chamada: IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.
IGREJA: Porque é uma assembléia, de nível mundial, que tem um projeto de fraternidade, pois ao chamarmos Deus de Pai, (Cfr. Mt. 6, 9; Lc. 11, 2), estamos aceitando que todos sejam nossos irmãos, porque Deus é o Pai de todos nós.
UNA: Porque foi Jesus quem doou à sua Igreja o projeto da unidade. (Cfr. Jo. 17, 11; Jo. 17, 20 – 23; Jo. 17, 26).
SANTA: Porque Jesus é Santo, (Cfr. Mc. 1, 24; At. 3, 13 – 14), é Filho de Deus, (Cfr. Mt. 16, 16). Deus é santo, (Cfr. Dn. 9, 27 – 28; Lv. 11, 44 – 45), e quer que sejamos santos. (Cfr. Ex. 19, 6; Dt. 7, 6; Dt. 14, 2; Dt. 14, 21; Dt. 26, 19; Dt. 28, 9; Lv. 19, 2; Ex. 22, 31; Lv. 20, 7; Lv. 20, 26; Lv. 21, 6; Nm. 15, 40).
CATÓLICA: Porque foi o próprio Jesus quem mandou que sua Igreja esteja em todas as nações da Terra. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16)
APOSTÓLICA: Porque foi Jesus quem mandou que seus Discípulos se esforçassem de fazer conhecida a sua mensagem no mundo todo, fazendo que todos os povos do mundo se tornassem discípulos seu. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16).
ROMANA. Porque para concretizar a Igreja que Jesus fundou, (Cfr. Mt. 16, 18), o próprio Jesus chama e converte o inimigo para que ele trabalhe em prol do Reino de Deus e da sua Igreja, (Cfr. At. 9, 4 – 6; At. 22, 5 – 16; At. 26, 9 – 19; Gl. 1, 12 – 24), chegando a ser preso, (Cfr. At. 21, 27 – 24 , 26), e preso chegar em Roma. (Cfr. At. 25, 1 – 12; At. 25, 13 – 32; At. 28, 1 – 10; At. 28, 17 – 31,), e em Roma prega o Evangelho de Jesus. (Cfr. At. 28, 17 – 31.).






CAPÍTULO X

A ORIGEM DO NOME PAPA.

A palavra Papa é um acrônimo em latim, onde cada letra corresponde a uma palavra : Petri Apostoli Potestantem Accipiens, isto é ("aquele que recebe o poder do Apóstolo Pedro").
A palavra Papa também significa: Pai e Pastor.

CAPÍTULO XI

Os Papas
De São Pedro a Bento XVI são 268 Papas.

A Igreja Católica Apostólica Romana é a única comunidade no mundo que tem essa dinastia de escolhidos; não pelo direito da hereditariedade, mas pelo direito da filiação plena a Deus e ao seu serviço.
Iluminados pelo serviço do Cristo, os Papas podem brilhar como luz e estrelas guias, na vida dos cristãos e da Igreja.
Cada Papa foi escolhido no seu tempo, para seu tempo, a serviço da humanidade do seu tempo.
Acima da obra e da vontade dos homens, operou, opera e sempre operará a Graça de Deus na ação dos Papas

A lista completa dos Papas

Nº NOME ORIGEM PERÍODO
1 São Pedro Galiléia de 33 a 67
2 São Lino Italiano de 67 a 76
3 São Anacleto – (ou Cleto) Italiano de 76 a 88
4 São Clemente I Italiano de 88 a 97
5 Santo Evaristo Grécia de 97 a 105
6 São Alexandre I Italiano de 105 a 115
7 São Sixto I Italiano de 115 a 125
8 São Telésforo Grécia de 125 a 136
9 São Higino Grécia de 136 a 140
10 São Pio I Italiano de 140 a 155
11 Santo Aniceto Síria de 155 a 166
12 São Sotero Italiano de 166 a 175
13 São Eleutério Italiano de 175 a 189
14 São Vito I Africano de 189 a 199
15 São Zefirino Italiano de 199 a 217
16 São Calisto I Italiano de 217 a 222
17 São Urbano I Italiano de 222 a 230
18 São Ponciano
Italiano de 230 à 235
19 Santo Antero Grécia de 235 a 236
20 São Fabiano Italiano de 236 a 250
21 São Cornelio Italiano de 251 a 253
22 São Lucio I Italiano de 253 a 254
23 São Estevão I Italiano de 254 a 257
24 São Sixto II Grécia de 257 a 258
25 São Dionisio Não informado de 260 a 268
26 São Felix I Italiano de 269 a 274
27 São Eutichiano Italiano de 275 a 283
28 São Caio -- também chamado Gaio Italiano de 283 a 296
29 São Marcelino Italiano de 296 a 307
30 São Marcelo I Italiano de 308 a 309
31 São Eusébio Grécia abril de 309 até agosto de 310
32 São Melcíades Africano 310 à 314
33 São Silvestre I Italiano de 314 a 335
34 São Marcos Italiano de janeiro a outubro de 336
35 São Julio I Italiano de 337 a 352
36 Libório Italiano de 352 a 366
37 São Damaso I Italiano de 366 a 383
38 São Siricio Italiano de 384 a 399
39 São Anastácio I Italiano de 399 a 401
40 São Inocêncio I Italiano de 401 a 417
41 São Zozimo Grécia de 417 a 418
42 São Bonifácio I Italiano de 418 a 422
43 São Celestino I Italiano de 422 a 432
44 São Sixto III Italiano de 432 a 440
45 São Leão I (O Grande). Italiano de 440 a 461
46 Santo Hilário Sardenha de 461 a 468
47 São Simplício Italiano de 468 a 483
48 São Felix II Italiano de 483 a 492
49 São Gelásio I Africano de 492 a 496
50 Anastácio II Italiano de 496 a 498
51 São Símaco Sardenha de 498 à 514
52 São Hormida italiano de 514 à 523
53 São João I Italiano de 523 a 526
54 São Felix III Italiano de 526 a 530
55 Bonifácio II Italiano de 530 a 532
56 João II Italiano de 533 a 535
57 São Agapito I Italiano de 535 à 536
58 São Silvério Italiano de 536 a 537
59 Virgílio Italiano de 537 a 555
60 Pelágio I Italiano de 556 à 561
61 João III Italiano de 561 a 574
62 Bento I Italiano de 575 a 579
63 Pelágio II Italiano de 579 a 590
64 São Gregório Magno I Italiano de 590 a 604
65 Sabiniano italiano de 604 à 606
66 Bonifácio III Italiano de fevereiro a novembro de 607
67 São Bonifácio IV Italiano de 608 a 615
68 São Adeodato I – ( Deusdete ) Italiano de 615 a 618
69 Bonifácio V Italiano de 619 a 625
70 Honório I Italiano de 625 a 638
71 Severino Italiano de maio a agosto de 640
72 João IV Italiano de 640 a 642
73 Teodoro I Grécia de 642 a 649
74 São Martinho I Italiano de 649 a 655
75 São Eugenio I Italiano de 655 a 657
76 São Vitalino Italiano de 657 à 672
77 Adeodato II Italiano de 672 a 676
78 Dono Italiano de 676 à 678
79 Santo Agatão Italiano de 678 à 681
80 São Leão II Italiano de 682 a 683
81 São Bento II Italiano de 684 a 685
82 João V Síria de 685 a 686
83 Conon Não informado de 686 a 687
84 São Sergio I Síria de 687 a 701
85 João VI Grécia de 701 a 705
86 João VII Grécia de 705 a 707
87 Sizino Síria de janeiro a fevereiro de 708
88 Constantino Síria de 708 a 715
89 São Gregório II Itália de 715 a 731
90 São Gregório III Síria de 731 a 741
91 São Zacarias Grécia de 741 à 752
92 Estevão II Italiano março de 752
93 Estevão III Italiano abril de 752 até 757
94 São Paulo I Italiano de 757 a 767
95 Estevão IV Italiano de 767 a 772
96 Adriano I Italiano de 772 a 795
97 São Leão III Italiano de 795 a 816
98 Estevão V Italiano de 816 a 817
99 São Pascoal I Italiano de 817 a 824
100 Eugênio II Italiano de 824 até julho de 827
101 Valentino Italiano de agosto até setembro de 827
102 Gregório IV Italiano outubro de 827 até 844
103 Sérgio II Italiano de 844 a 847
104 São Leão IV Italiano de 847 a 855
105 Bento III Italiano de 855 a 858
106 São Nicolau Magno I Italiano de 858 a 867
107 Adriano II Italiano de 867 a 872
108 João VIII Italiano de 872 a 882
109 Marino I Italiano de 882 a 884
110 São Adriano III Italiano de 884 a 885
111 Estevão VI Italiano de 885 a 891
112 Formoso Italiano de 891 a 896
113 Bonifácio VI Italiano abril 896
114 Estevão VII Italiano maio de 896 a julho de 897
115 Romano Italiano agosto a outubro de 897
116 Teodoro II Italiano novembro a dezembro 897
117 João IX Italiano de 898 a 900
118 Bento IV Italiano de 900 a junho de 903
119 Leão V Italiano de julho a dezembro de 903
120 Sérgio III Italiano de 904 a 911
121 Anastácio III Italiano de 911 a 913
122 Lando Italiano de 913 a 914
123 João X Italiano de 914 até abril de 928
124 Leão VI Italiano de maio a dezembro de 928
125 Estevão VIII Italiano de 929 a 931
126 João XI Não informado de 931 a 935
127 Leão VII Italiano de 936 a 939
128 Estevão IX Italiano de 939 a 942
129 Marino II Italiano de 942 a 946
130 Agapito II Italiano de 946 a 955
131 João XII Italiano de 955 a 963
132 Leão VIII Italiano de 963 a abril de 964
133 Bento V Italiano de maio a junho de 964
134 João XIII Italiano de 965 a 972
135 Bento VI Italiano de 973 a 974
136 Bento VII Italiano de 974 a 983
137 João XIV Italiano de 983 a 984
138 João XV Italiano de 985 a 996
139 Gregório V Italiano de 996 a 998
140 Silvestre II Italiano 999 até 1001
141 João XVI italiano 1002
142 João XVII Não informado 1003
143 João XVIII Italiano de dezembro de 1003 até 1009
144 Sergio IV Italiano de 1009 até 1012
145 Bento VIII Italiano de 1012 até 1024
146 João XIX Italiano de 1024 até 1032
147 Bento IX Italiano de 1032 até dezembro de 1044
148 Silvestre III Italiano de janeiro até março de 1045
149 Benedito Italiano de abril até maio de 1045
150 Gregório VI Alemão de junho de 1045 até 1046
151 Clemente II Alemão de 1046 a 1047
152 Bento X Alemão de 1047 até junho de 1048
153 Damaso II Alemão de julho até agosto de 1048
154 São Leão IX Alemão de 1049 até 1054
155 Vito II Alemão de 1055 a 1057
156 Estevão X Alemão de 1057 a 1058
157 Nicolau II Italiano de 1058 a 1061
158 Alexandre II Italiano de 1061 a 1073
159 São Gregório VII Italiano de 1073 a 1085
160 Beato Vito III Italiano de 1086 a 1087
161 Beato Urbano II Italiano de 1088 a 1099
162 Pascoal II Italiano de 1099 a 1118
163 Gelásio II Italiano de 1118 a 1119
164 Calisto II Italiano de 1119 a 1124
165 Honório II Italiano de 1124 a 1130
166 Inocêncio II Italiano de 1130 a 1143
167 Celestino II Italiano de 1143 a 1144
168 Lúcio II Italiano de 1144 a 1145
169 Beato Eugenio III Italiano de 1145 a 1153
170 Anastácio IV Italiano de 1153 a 1154
171 Adriano IV Inglaterra de 1154 a 1159
172 Alexandre III Italiano de 1159 a 1181
173 Lúcio III Italiano de 1181 a 1185
174 Urbano III Italiano de 1185 a 1187
175 Gregório VIII Italiano 1187
176 Clemente III Italiano de 1187 a 1191
177 Celestino III Italiano de 1191 a 1198
178 Inocêncio III Italiano de 1198 a 1216
179 Honório III Italiano de 1216 a 1226
180 Gregório IX Italiano de 1227 até setembro 1241
181 Celestino IV Italiano de outubro a dezembro de 1241
182 João XX 1242
183 Inocêncio IV Italiano de 1243 a 1254
184 Alexandre IV Italiano de 1254 a 1261
185 Urbano IV Italiano de 1261 à 1264
186 Clemente IV Francês de 1265 a 1268
187 Beato Gregório X Francês de 1271 até dezembro de 1275
188 Beato Inocêncio V Italiano de janeiro até junho de 1276
189 Adriano V Português de julho até agosto de 1276
190 João XXI Português de setembro de 1276 até 1277
191 Nicolau III Italiano de 1277 a 1280
192 Martinho IV Francês de 1281 a 1285
193 Honório IV Italiano de 1285 a 1287
194 Nicolau IV Italiano de 1288 a 1293
195 São Celestino V Italiano 1294
196 Bonifácio VII Italiano de 1295 a 1303
197 Beato Bento XI Italiano de 1303 a 1304
198 Clemente V Francês de 1305 a 1315
199 João XXII Italiano de 1316 a 1334
200 Bento XII Francês de 1334 a 1342
201 Clemente VI Francês de 1342 a 1352
202 Inocêncio VI Francês de 1352 a 1362
203 Beato Urbano V Francês de 1362 a 1370
204 Gregório XI Francês de 1370 a 1378
205 Urbano VI Italiano de 1378 a 1389
206 Bonifácio VIII Italiano de 1389 a 1404
207 Inocêncio VII Italiano de 1405 a 1406
208 Gregório XII Italiano de 1406 a 1415
209 Martinho V Italiano de 1417 a 1431
210 Eugênio IV Italiano de 1431 a 1447
211 Nicolau V Italiano de 1447 a 1455
212 Calisto III Italiano de 1445 a 1458
213 Pio II Italiano de 1458 a 1464
214 Paulo II Italiano de 1464 a 1471
215 Sixto IV Italiano de 1471 a 1484
216 Inocêncio VIII Português de 1484 a 1492
217 Alexandre V Italiano de 1492 até agosto de 1503
218 Pio III Italiano de setembro até outubro de 1503
219 Júlio II Italiano de novembro de 1503 até 1513
220 Leão X Italiano de 1513 a 1521
221 Adriano VI Utrecht de 1522 a 1523
222 Clemente VII Italiano de 1523 a 1534
223 Paulo III Italiano de 1534 até 1549
224 Júlio III Italiano de 1550 a março de 1555
225 Marcelo II Italiano abril 1555
226 Paulo IV Italiano de 1555 a 1559
227 Pio IV Italiano de 1559 a 1565
228 São Pio V Italiano de 1566 a 1572
229 Gregório XIII Italiano de 1572 a 1585
230 Sixto V Italiano de 1585 até agosto de 1590
231 Urbano VII Italiano setembro de 1590
232 Gregório XIV Italiano de outubro de 1590 até setembro 1591
233 Inocêncio IX Italiano de outubro até novembro de 1591
234 Clemente VIII Italiano de 1592 até março de 1605
235 Leão XI Italiano abril de 1605
236 Paulo V Italiano de 1605 a 1621
237 Gregório XV Italiano de 1621 a 1623
238 Urbano VIII Italiano de 1623 a 1644
239 Inocêncio X Italiano de 1644 a 1655
240 Alexandre VI Italiano de 1655 a 1667
241 Clemente IX Italiano de 1667 a 1669
242 Clemente X Italiano de 1670 a 1676
243 Beato Inocêncio XI Italiano de 1676 a 1689
244 Alexandre VII Italiano de 1689 a 1691
245 Inocêncio XII Italiano de 1691 a 1700
246 Clemente XI Italiano de 1700 a 1721
247 Inocêncio XIII Italiano de 1721 a 1724
248 Bento XIII Italiano de 1724 a 1730
249 Clemente XII Italiano de 1730 a 1740
250 Bento XIV Italiano de 1740 a 1758
251 Clemente XIII Italiano de 1758 a 1769
252 Clemente XIV Italiano de 1769 a 1774
253 Pio VI Italiano de 1775 a 1799
254 Pio VII Italiano de 1800 a 1823
255 Leão XII Italiano de 1823 a 1829
256 Pio VIII Italiano de 1829 a 1830
257 Gregório XVI Italiano de 1831 a 1846
258 Venerável Pio IX Italiano de 1846 a 1878
259 Leão XIII Italiano de 1878 a 1903
260 São Pio X Italiano de 1903 a 1914
261 Bento XV Italiano de 1914 a 1922
262 Pio XI Italiano de 1922 a 1939
263 Beato Pio XII Italiano de 1939 a 1958
264 Beato João XXIII Italiano de 1958 a 1963
265 Paulo VI Italiano de 1963 até 06 de agosto de 1978
266 João Paulo I Italiano de agosto até setembro de 1978
267 João Paulo II Polonês de 16 de outubro de 1978 até 1º de abril de 2005
268 Bento XVI Alemão de 19 de abril de 2005 até ...........

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

TRÊS QUESTÕES BÍBLICOS CATEQUÉTICAS - por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

TRÊS QUESTÕES BÍBLICOS CATEQUÉTICAS.
por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM
e-mail: freiseverinofs@gmail.


1) PRIMEIRA QUESTÃO.


E´ verdade que os cães, os coxos e os impudicos não herdarão o Reino de Deus. ?
Resposta de Frei Severino:
Por volta do ano cem da era cristã, isto é, um pouco mais de dois mil anos atrás, São João, fugiu da ilha de Patmos onde estava prisioneiro por causa da Palavra de Deus, (Ap. 1, 1); e escreveu uma carta para os cristãos do mundo inteiro, inspirado em Deus, por isto sua carta é Palavra de Deus, de forma enigmática, por isto mesmo é chamada de Apocalipse, isto é: enigma, e é o último livro inspirado da Bíblia Sagrada, e ali, no capítulo 22, versículo 15, São João diz que ficarão de fora do Reino de Deus os cães, os Feiticeiros, os que se prostituem, os assassinos, os idólatras, e os mentirosos.
Na cultura da palestina naquela época, era comum chamar os Judeus de cães, porque eles não aceitaram Jesus Cristo como Messias e Salvador; são estes, que estão fora do Reino de Deus, assim também todos aqueles que praticam o mal, incluindo os Feiticeiros, os assassinos, os idólatras e os mentirosos.
Os Feiticeiros que consultam os espíritos são impuros. (Lv. 19, 31).
Qualquer pessoa nascida do primeiro parto é considerado impuro por isto necessita ser consagrado a Deus para se tornar puro. (Nm. 18, 15).
No Antigo Testamento existia a lei do puro e do impuro, ( Lv. 11, 8; Lv. 15, 1 – 33; Dt. 14, 7 – 10; Ez. 44, 25, Lv. 20, 25)
Deus quer salvar tanto os puros como os impuros. (Gn. 7, 8 – 9); e oferece um rito de purificação, (Ez. 44, 26 – 27)
Para as pessoas que procuram viver a Palavra de Deus, tudo é puro, mesmo que tenha contato com o sub-mundo da sociedade, nada pode lhe tornar impuro porque vivem na justiça e na retidão, ( Tt. 1, 15).
Deus julgará os impuros. (Hb. 13, 4).
Ainda hoje, em pleno século XXI a sociedade continua depravada como no tempo de Isaias, e, mesmo assim Deus continua a chamar dentre estes homens, homens e mulheres para se consagrar à Ele e ser seu Profeta. (Is. 6, 5).
Jesus veio para curar os Espírito impuros ( Lc. 4, 36; Lc. 6, 18 ), também através dos seus representantes aqui na terra, ( At. 5, 16; At. 8, 7 ), porque Jesus lhes deu o poder para isto, ( Mc. 6, 7 );
Os Espíritos impuros conhecem a Jesus. ( Mc. 3, 11 ).
Nós católicos não temos uma admiração exagerada pelos Santos, se o tivesse seria idolatria. Nós católicos, só adoramos a Deus, (Mt. 4, 10; Dt. 6, 13). Aos Santos nós o veneramos,. Nós temos uma grande reverencia pelos Santos porque eles viveram a Palavra de Deus, e Deus mesmo convida a toda a humanidade para ser Santo. (Lv. 11, 44 – 45; Lv. 19, 2; Pd. 1, 16; Sb. 10, 15; Eclo. 45, 6;); como os Sacerdotes o são (Lv. 21, 8), e todo aquele que convida seus semelhantes para ouvir e praticar a Palavra de Deus é Santo. (At. 10, 22). Porque o próprio Deus é Santo. (Ez. 39, 7 – 8; Is. 41, 14 – 16; Is. 43, 3; Is. 6, 3; Ap. 4, 8).


No Antigo Testamento qualquer pessoa que tivesse o físico deformado, não poderia se aproximar do Sacerdote, (Lv. 21, 18 – 20;), nem podia entrar na Igreja, (2 Sam. 5, 8); mas também no Antigo Testamento tinha pessoas misericordiosas que ajudavam os cegos e os coxos, (Jó. 29, 15); e o Profeta Isaias profetizou que também o cego e coxo bendirão a Deus, (Is. 35, 6), e Jesus diz que todo aquele que ao vivenciar a Palavra de Deus, por causa das circunstâncias adversas, tiver um defeito físico, poderá entrar no Reino de Deus, (Mt. 18, 8; Mc. 9, 45 – 47;).

2) SEGUNDA QUESTÃO:

Qual a diferença entre o bezerro de ouro e a serpente de bronze.?



Em Nm. 21, 4 – 9; narra o fato do povo de Deus ter resmungado contra Deus porque estava no deserto tendo apenas o necessário para a vida, mas com precariedade como os pobres vivem hoje, e Deus não se agradou dos resmungos e críticas que o povo lhe fazia, então enviou serpentes que picavam o povo e o povo ficava doente. Então o próprio Deus autorizou a Moisés fazer uma serpente de bronze, colocá-la no poste e quem fosse mordido pela serpente e olhasse para a serpente de bronze ficaria curado; como de fato aconteceu, Moisés obedecendo a Deus, fez uma serpente de bronze e todo aquele que era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze ficava curado.
A serpente na antiguidade era o símbolo da divindade que cura. Trata-se de um culto estranho que se introduziu até no templo de Jerusalém, e que só foi abolido no tempo do rei Ezequias, entre os anos 727 a 628 AC, para afastar a impressão de magia, e reafirmar que, a cura não provinha da serpente, mas da misericórdia de Deus, (Cfr. Sb. 16, 5 – 7).
Jesus alude à serpente levantada por Moisés ao falar de sua crucifixão, da qual provém a salvação para todo aquele que nele crê, (Jo, 3, 14 – 15).
Jesus Cristo porém, salva o homem inteiro, não apenas o corpo, mas sim, o corpo e alma.


Já o bezerro de ouro é o rompimento do povo na sua relação com Deus; pois na Aliança que Deus tinha feito com Abrão, e o tinha feito pai de uma multidão de nações; (Gen. 17, 1 – 2;) Abrão se tornou Abraão porque quando tinha noventa e nove anos de idade se comprometeu a ser perfeito e a andar na presença de Deus; e porque assim o fez; e incentivou aos povos a assim também a andar diante de Deus e viver os seus mandamentos, circuncidando-os. (Gn. 17, 3 – 27; At. 7, 8; Rm. 4, 11); mas o povo torna-se infiel a Deus, pecando contra o mandamento de representar Deus com imagem visível. (Ex. 20, 4). O touro, sobretudo em Canaã e na Síria, servia para representar a divindade, ou melhor, era o pedestal de baal, o deus da tempestade e da fertilidade; assim como a Arca era o pedestal de Javé, o Deus de Israel. (Cfr. 1 Cr. 1, 1; 1 Sm. 6, 1 – 3; 2 Sm. 6, 2 – 4;).
O gesto de Arão (Ex. 32, 1 – 5) facilmente poderia levar a confundir o “pedestal” com a própria divindade e com os cultos cananeus, por isto Deus, através de Moisés interveio e restabeleceu a Aliança renovando o relacionamento com Deus, eliminando aqueles que tinham aderido a outros deuses (Ex. 32. 26 – 35).

3) TERCEIRA QUESTÃO:

Qual a diferença entre ADORAÇÃO, VENERAÇÃO e SANTIDADE.?


ADORANDO A DEUS NO ALTO CÉU.

ADORAÇÃO

Adoração é o profundo reconhecimento de que Deus é o ser superior, por isto se prostra e O adora. (Ez. 1, 28; Dn. 8, 17; Ap. 1, 16 –17; Ex. 34. 5 – 8; Nm. 22, 31; Ap. 4, 9 – 11; Ap. 7, 11;); e ainda hoje, em pleno século XXI, adorar a Deus significa também prestar-lhe culto e oração: (Gn. 22, 5; 1 Sm. 1, 3; 2 Rs. 17, 36; At. 8, 27; At. 24, 11.)
No AT a única adoração válida é a Deus. (Ex. 20, 3; Ex. 20, 5; Dt. 5, 9); no NT o Pai procura quem O adore em espírito e em verdade
(Jo. 4, 20 – 24;).



Também Jesus glorificado deve ser adorado, (Flp. 2, 10 – 11; Db. 1, 6; Dt. 32, 43; Ap. 5, 14; Mt. 28, 9;); porque os Profetas já tinham anunciado que Jesus Cristo é o Messias da Paz e do Bem, (Is. 9, 6; Is. 11, 1 – 10; Is. 16, 5; Is. 32, 1; Jr. 23, 5; Jr. 33, 15 – 16;); quando Jesus nasceu foi adorado, (Mt. 2, 11); quando andava na Galléia e na Judeia foi adorado, ( Mt. 8, 2; Mc. 5, 6; Jo. 9, 38;); e foi reconhecido como Filho do Altíssimo Deus. (Lc. 1, 31 – 32; Lc. 4, 34; Lc. 6, 35; e ele mesmo tinha consciência de que ele é o Filho do Altíssimo. (Mt. 26, 63 – 64; Jo. 2, 16; Lc. 2, 49).



Por isto adoramos a Deus e adoramos também a Jesus, conforme as Escrituras.

VENERAÇÃO E SANTIDADE.


AOS SANTOS E À MÃE DE DEUS NÓS VENERAMOS.

Veneração significa respeito, admiração e consideração por uma pessoa que viveu na terra uma vida honesta, temente a Deus, e sobretudo viveu a Palavra de Deus, por isto a Igreja Católica o considera SANTO, e SANTA; pois aos Santos e Santas nós os veneramos; e foi o próprio Deus que nos deu a ordem para sermos SANTOS. (Cfr. Lv. 19, 2; Lv. 11, 44 – 45; Lv. 21, 8); e realmente muitos vivem santamente a santidade querida por Deus. ( 1 Pc. 1, 16; Dn. 8, 13; Dn. 13, 45; Sb. 10, 15; Sb. 17, 2; Eclo. 45, 6; Ap. 22, 11; Is. 62, 12; 2 Rs. 4, 9; 2 Mc. 12, 45; Dt. 26, 19; Mc. 6, 20); por isto nós os veneramos.