domingo, 18 de dezembro de 2011

A FAMÍLIA TERRENA DE JESUS.


ESTUDO DA GENEALOGIA DE JESUS - Mt. 1, 1 – 17
por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM


GENEALOGIA é o estudo da origem da família de Jesus.
Jesus, de origem divina, também teve uma família humana aqui na Terra.
Neste estudo vemos que existe três grupos de catorze gerações.
Os Judeus têm na numerologia a plenitude das coisas.
O número 3, o número 7 e o número 12 são números completos.
Duas vezes 7 são 14, isto quer dizer que realmente a genealogia de Jesus é certa.
A genealogia de Jesus sendo três vezes 14 gerações, a mentalidade judaica quis dizer que o nascimento de Jesus foi na plenitude dos tempos (gl. 4, 4); pois o número 3 é completo; e o número 7 também é completo. Duas vezes 7 é completíssimo; e três vezes 14 realmente é a plenitude dos tempos, Jesus, o Messias não podia nascer senão naquela época, pois chegara o momento dele nascer.
Seis é um número incompleto, e sete, como já disse, é um número completo: três vezes catorze também é seis vezes sete, e significa que na humanidade que sempre é incompleta porque está no meio das falhas e do pecado, no meio desta humanidade Jesus, nasceu, que é a plenitude do ser, um homem completo e pleno.
No Recife existe o Movimento Católico da Hora da Graça. A Hora da graça é a hora em que, por intermédio de alguém você se engaja mais na Igreja. A sua participação neste Estudo Bíblico é a plenitude dos tempos; é a hora da graça de Deus que chegou para você conhecer um pouco mais da Palavra de Deus.
A genealogia de Jesus em Mateus começa a origem terrena de Jesus em Abraão, mas na realidade a origem divina de Jesus começa em Deus (Lc. 3, 38).
Jesus sendo de condição divina (Cfr. Fil. 2, 6 a; Cl. 1, 15 – 20; Hb. 1, 1 – 4; Jo. 1 , 1- 4; Jo. 5, 18; Jo. 10, 33 – 34; Mc. 14, 61 – 62 ); não se apegou a sua igualdade com Deus (Fl. 2, 6 b), mas se fez um conosco na sua condição de homem, (Fl. 2, 7 – 8), e não se envergonhou ter em sua genealogia uma mulher Cananéia chamada Tamar que foi esposa de Her, e Judá, (Cfr. 2 Sm. 13, 1 – 36; Gn. 38, 1 – 29), foi violentada sexualmente pelo próprio irmão Amon (2 sm. 13, 11 – 14),
A LEI DO LEVIRÁTICO: A lei do Levirático no Antigo Testamento é a lei pelo qual quando o marido morre, o irmão do marido, isto é, o cunhado, se casa com a viúva para que o falecido irmão tenha descendência, pois o filho da viúva com o irmão do seu irmão, isto é o cunhado, é considerado filho do falecido.
Her se casou com Tamar (Gn. 38, 6), mas antes que Tamar ficasse grávida Her morreu, (Gn. 38, 7), pela lei do levirato seu irmão Onã devia se casar com Tamar, mas Onã não obedeceu à lei da geração (Gn. 38, 8 – 9)
Na Genealogia de Jesus também existe a Prostituta Raab, que escondeu os espiões de Josué em sua casa, (Js. 2, 1 – 14), por isto quando Josué conquistou a terra de Canaã onde Raab residia, ela e sua família não foi exterminada. (Js. 6, 17; Js. 6, 22 – 25).
Rute, a moabita, foi viver no país de Judá e se converteu a Deus. (Rt. 1, 14 – 22; Rt. 2, 1 – 23; Rt. 4, 1 – 18). O rei Davi que teve relações sexuais com a mulher de Urias, o hitita, (2 Sm. 11, 3 – 11; 2 Sm. 12, 9 – 19).
A genealogia de Jesus já é o anúncio de que o Evangelho de Jesus é destinado à todos os povos da terra, como Jesus, quando ficou adulto afirmou: (Cfr. Mt. 28, 18 – 20; Mc. 16, 15 – 16; Cl. 1, 23).
Convém notar um simbolismo numérico: as gerações de Abraão a Jesus são três vezes catorze, isto é seis vezes sete. Seis é o número da imperfeição e sete é o número da perfeição. Só com Jesus, o primogênito de uma numerosa fileira de irmãos (Rm. 8, 29), pois em Jesus todos os homens são irmãos de Jesus e todas as mulheres são irmãs de Jesus, a história da humanidade conhece a perfeição, com o nascimento de Jesus.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O QUE SE PODE FAZER NO SÉTIMO DIA.?



O QUE SE PODE FAZER NO SÉTIMO DIA.?
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Neste evangelho (Mc. 2, 23-28) encontramos a Questão do sétimo dia. Reflitamos sobre isto.
Por que os Fariseus reclamaram com Jesus.?. Será que foi porque os Apóstolos de Jesus estavam comendo milho em dia de sábado, que era considerado como o sétimo dia da semana.?. Ou foi porque os Apóstolos de Jesus estavam colhendo milho em dia de sábado.?. No Antigo Testamento, o que realmente podia-se fazer no sétimo dia, que era o sábado.?
No sétimo dia da semana, que no Antigo Testamento era o sábado, não se podia trabalhar e nada podia ser feito, (Ex. 16, 23; Ex. 20, 8-10)), por isto na sexta feira trabalhava-se em dobro (Ex. 16, 22). Quem desobedecesse e trabalhasse no sétimo dia,isto é, no sábado, deveria morrer, (Ex. 31, 14).
O sétimo dia é um dia de alegria, porque lembra a libertação do povo de Deus quando vivia escravo no Egito, trabalhando os setes dias da semana, sem descanso, (Dt. 5, 15), e que Deus com sua mão poderosa os libertou.
Portanto os Fariseus não estavam reclamando com Jesus porque os Apóstolos estavam comento em dia de sábado, que, como já disse, era o sétimo dia. Os Fariseus reclamavam porque os Apóstolos estavam arrancando o milho do milharal, pois este ato caracteriza trabalho, e no sétimo dia era proibido trabalhar, e os animais também devem repousar no sétimo dia. (Ex. 23, 12)
E por que, faz mais de vinte séculos que o sétimo dia é o domingo.?. A resposta é fácil e lógica: por que Jesus ressuscitou em um domingo, (Mt. 28, 1-8; Mc. 16, 1-8; Lc. 24, 1-11).
O sétimo dia da semana deve ser observado, de geração em geração, pois é um sinal perpétuo entre Deus e o seu povo (Ex. 31, 15-16), pois Deus fez o mundo em seis dias e no sétimo dia repousou, (Ex. 31, 17;) e porque o sétimo dia é um dia santificado por Deus (Gn. 2, 1-3)
Mas Jesus concorda que no sétimo dia da semana possa ser feito o mínimo necessário para preservar a vida, (Mc. 2, 27).
Embora o sétimo dia seja santificado, e os sacerdotes trabalhem neste dia, celebrando atos litúrgicos, não pecam, porque foi o próprio Deus que permitiu que eles realizassem este trabalho (Lv. 28, 9) da pregação da Palavra e da celebração litúrgica.
Jesus é maior do que o templo (Mt. 12, 6) e Senhor do sábado, (Mt. 12, 8), por isto Jesus fez curas e milagres no sétimo dia da semana, (Lc. 13, 10-17; Lc. 14, 1-6; Jo. 5, 1-18; Jo. 9, 1-41).
Deus, através de Moisés determinou que todo homem (Gn. 17, 10) seja circuncidado, e que os Fariseus transgrediam o sétimo dia circuncidando o homem em dia de sábado, (Jo. 7, 22); ora, se os Fariseus transgrediam o sétimo dia circuncidando o homem em dia de sábado, ato que poderia ser feito em um outro dia da semana, então os Fariseus não poderiam reclamar com Jesus por que promove a vida em dia de sábado, que era o sétimo dia, e muito menos procurar matar Jesus (Jo. 7, 20-24).
Muito mais grave fez Davi com seus companheiros que comeram do pão consagrado que só era permitido aos Sacerdotes (1 Sm. 21, 2-7).
O pão sagrado deve ficar na Igreja por toda a eternidade, sendo substituído quando for consumido. (Ex. 25, 30).

ORAÇÃO


Senhor Jesus, dai-nos a coragem de trabalhar sempre, e ilumina aos nossos governantes para que ofereçam trabalho à todos os desempregados, para que todos possam viver condignamente e feliz; observando sempre o sétimo dia da semana, no repouso físico, na alegria de ser libertado da mais valia, e de tudo aquilo que nos escraviza; para que possamos a cada dia, e com mais intensidade, no sétimo dia, Te louvar e Te agradecer por tudo que somos e temos. Amém.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

NOSS SENHORA, A MÃE DE JESUS, NA BÍBLIA.


NOSSA SENHORA NA BÍBLIA
por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM


1) Textos do Novo Testamento
o Jo. 1, 1-4.10.14.18; Jo. 2, 1-12;
o Jo. 1, 16;
o Jo. 19, 25; Jo. 20, 19;
o Mt. 2, 1.3-5; Mt. 1, 20-21;
o Mt. 2, 1-12;
o Mc. 6, 3; Mc. 15, 40;
o Ap. 12, 1-3;

2) Textos do Antigo Testamento

o Gn. 3, 15; Mq. 5, 1;
o Is. 7, 14; Is. 9, 2.6-7; Is. 11, 1;


MARIA, A MÃE DE JESUS:

1. Acreditou em Deus. Lc. 1, 45
2. Acreditou no programa da Salvação de Deus: Lc. 1, 46-55
3. É uma pessoa que procura saber das coisas: Lc. 1, 29;
Lc. 1, 34
4. É uma pessoa que conhece a Escritura Sagrada.
5. Seu cântico do magnificat, (Lc. 1,46-55),
é uma paródia de 1 Sam. 2, 1-10.
6. É cumpridora dos preceitos evangélicos. Ex. 13, 2; Lc. 2, 22-23.27
7. Todos os anos, na festa da páscoa, fazia romaria para Jerusalém. Lc. 2,41
8. É cumpridora das leis do Estado. Lc. 2, 1-5.
9. Viveu pobre. Lc. 2, 4.6-7.
10. Sabia guardar segredo. Lc. 2, 19
11. Faz a vontade de Deus: Lc. 1, 38;
12. Teve todas as preocupações que todas as mães têm: Lc. 2, 41-52.
13. Agüentou a desconfiança de José: Mt. 1, 18-25.
14. Foi perseguida: Mt. 1, 19-23.
15. Exilou-se no Egito: Mt. 1, 13-15.
16. É cheia de graça: Lc. 1, 28.
17. Viveu trinta anos no Povoado de Nazaré cuidando de Jesus: Lc. 3, 23.
18. Participou das humilhações que seu Filho sofreu: Jo. 19, 15-27.
19. Rezando com os apóstolos, encoraja-os na evangelização: At. 1, 12-14
20. É nossa advogada nas dificuldades: Jo. 2, 1-3.
21. Acredita sempre em Jesus
e não se assusta com resposta ríspida: Jo. 2, 4-5.
22. É cheia de graça: Lc. 1, 28.
23. É bendita entre as mulheres: Lc. 1, 42.
24. É servidora: Lc. 1, 39-41.
25. Foi profetizada que seria Virgem e Mãe. Is. 7, 14.
26. Maria, a Mãe de Jesus, é a mulher, que em Gn. 3, 15; fala que ela esmagaria a cabeça de Satanás, representado por uma serpente.
27. Ela é a nossa intercessora. Jo. 2, 1 - 11;
28. Ela é Bem Aventurada. Lc. 1, 26 - 38

PORQUE A IGREJA CATÓLICA APROVA E USA IMAGENS;?



Porque a Igreja Católica aprova, usa e até incentiva as imagens?
Frei Mauro Strabeli


Na Bíblia tem passagens onde Deus proíbe as imagens e tem passagens onde Deus manda fazer imagens.
Algumas seitas religiosas de origem protestante, tem o costume de dizer que os católicos adoram imagens, e querem tais seitas convencer o mundo inteiro de que isso é a mais pura verdade!
Evidentemente, essa afirmação não tem seriedade nenhuma e sequer merece consideração, pois é absurda não suporta a menor das analises histórico-teólogicas. Esse tipo de “problema bíblico” não é levantado, porem, pelas grandes confissões religiosas protestantes.
Passagens onde Deus proíbe: Ex 20,4-5; Dt 5,8-10; Lv 19,4; Nm 33,51-52
Passagens onde Deus manda fazer: Ex 25,17-32; 1Rs 6,13-19; Nm 21, 4-9, 1Rs 8,3-7.
Ø Os judeus usavam imagens como sinais da Presença de Deus e por elas Deus lhes falava (Ex 25,17-32).
Ø As paredes ao redor do templo, interna e externamente, foram esculpidas com figuras representando querubins (1Rs 6,29).
Ø No Santo dos Santos colocaram-se dois querubins de oliveira selvagens com dez côvados de altura (1Rs 6,23).
Ø Os querubins terão asas abertas para cima cobrindo com elas o propiciatório... Ali Eu me encontrarei contigo... (Ex 25, 18-20-22).
Que Deus falasse pelos querubins era coisa aceita pelo povo de Israel que até havia um ditado popular que dizia: “Deus está sentado entre os querubins”. (1 Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sl 98,1 etc). E tais querubins, tais imagens e pinturas foram feitas por ordem de Javé, como se viu.
Pelos textos bíblicos pode-se dizer que Deus tanto proíbe fazer imagens como manda fazer imagens...
A intenção da bíblia, porem, não é a de falar de imagens e sim do significado da imagem.
Os judeus no tempo da instalação na terra de Canaã (cf. Juízes e de Samuel), tinham dificuldade para distinguir entre o significado religioso e o artístico de uma imagem, pois convivia com povos idolatras.
A Igreja Católica não estabelece o culto aos santos acima do culto a Deus (chamado culto da latria, isto é adoração). Somente Deus deve ser adorado.
O culto aos santos é ato publico de Veneração. É memória ou recordação. Santo ou Santa, é cristão, cristã, que souberam viver o seu batismo e deram testemunho de Jesus Cristo e do Evangelho no mundo. Alguns deles foram até grandes pecadores, mas se converteram radicalmente a Deus e ao próximo. Por isso, são modelos de santidade, modelos de vida.
Todo aquele que vive integralmente sua fé é digno de imitação, é modelo. São Pulo diz na primeira carta aos Tessalonicenses: “No mais irmãos, aprendestes de nós como vos deveis comportar para agradar a Deus...” (1 Ts 4,1). Paulo se apresenta ainda como modelo pessoal a ser imitado: “Portanto, eu vos suplico: sede meus imitadores” (1Cor 4,16); “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo (1Cor 11,1); “Irmãos, sede meus imitadores” (Fl 3,17).
Assim sendo, a imagem do Santo ou Santa é apenas sinal. Lembra a pessoa que serviu a Deus e aos irmãos. E nós vivemos num mundo de sinais, de símbolos; tudo é simbólico ou sinal.
O problema quanto à relação com as imagens está na intenção de quem faz a imagem, se a imagem é feita para tomar o lugar de Deus é condenada não conduz a nada e não cura ninguém, é pecado idolatria, confira (2 Sm 7,3-4). Quando a imagem é sinal de Deus, ela conduz a Ele e em alguns casos cura através da imagem (cf. Nm 21,4-6).
Fonte: Bíblia: Perguntas que o povo faz, Frei Mauro Strabeli, Paulos, 1990)

sábado, 22 de outubro de 2011

QUEM SÃO OS IRMÃOS DE JESUS.?


COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM
Lc. 12, 46 – 50
QUEM SÃO OS IRMÃOS DE JESUS ?.

Quem são os irmãos de Jesus que no Evangelho de hoje fala que estavam procurando por ele ?. Quem são os irmãos de Jesus que não acreditavam nele ?.
Os irmãos de Jesus que não acreditavam em Jesus, ( Cfr. Jo.7, 5), e que estavam procurando por ele ( Cfr. Mt. 12, 46 – 50, são na verdade seus primos próximos.
A Bíblia foi escrita na maior parte com o idioma do Aramaico e alguns trechos em hebraico. Na verdade no idioma do Aramaico não existe uma palavra para dizer: primo, prima, tio, tia, sobrinho, sobrinha, neto, neta, ...... O idioma do Aramaico só tem uma única palavra para expressar as palavras: primo, prima, tio, tia, sobrinho, sobrinha, neto, neta, .... : irmão. Uma prova disto é que Abraão chama seu sobrinho de irmão, ( Cfr. Gn. 11, 27 e em Gn. 13, 8 ).
Nós que procuramos viver o Evangelho somo irmãos e irmãs de Jesus pois o próprio Jesus disse: “todo aquele que faz a Vontade do meu Pai que está no Céu, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”.

sábado, 15 de outubro de 2011

PORQUE O DOMINGO É O DIA DE PRECEITO.?




PORQUE O DIA DE PRECEITO É O DOMINGO, E NÃO O SÁBADO.?

Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM


A religião judaica, que Jesus participava, observava o sétimo dia, porque Deus repousou no sétimo dia, (Cfr. Gn. 2, 2), e mandou que repousasse no sétimo dia que era o sábado, (Cfr. Ex. 16, 26; Ex. 16, 30; Ex. 20, 10 – 11), porém alguns judeus não observavam o preceito de observar o repouso do Sábado. (Cfr. Ex. 16, 27 – 28).
Jesus ressuscitou em dia de Domingo, (Cfr. Mt. 28, 1; Lc. 24, 1), e deu a ordem aos seus Apóstolos de continuarem evangelizando até os confins do mundo. (Cfr. Mt. 28, 19 – 20; Mc. 16, 15 – 16).
Jesus Ressuscitado subiu para o Céu, (Cfr. Jo. 3, 13; Lc. 24, 50 – 51), em um dia de Domingo. (Cfr. Lc. 24, 13 – 51).
Por isto o Domingo passou a ser o sétimo dia da Semana.
A Igreja Católica continua observando o sétimo dia.

PORQUE A IGREJA CATÓLICA SE CHAMA ROMANA.?


BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM ROMA.


PORQUE A IGREJA CATÓLICA SE CHAMA ROMANA.?
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

A Igreja que Jesus Cristo fundou também é chamada: IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.
IGREJA: Porque é uma assembléia, de nível mundial, que tem um projeto de fraternidade, pois ao chamarmos Deus de Pai, (Cfr. Mt. 6, 9; Lc. 11, 2), estamos aceitando que todos sejam nossos irmãos, porque Deus é o Pai de todos nós.
UNA: Porque foi Jesus quem doou à sua Igreja o projeto da unidade. (Cfr. Jo. 17, 11; Jo. 17, 20 – 23; Jo. 17, 26).
SANTA: Porque Jesus é Santo, (Cfr. Mc. 1, 24; At. 3, 13 – 14), é Filho de Deus, (Cfr. Mt. 16, 16). Deus é santo, (Cfr. Dn. 9, 27 – 28; Lv. 11, 44 – 45), e quer que sejamos santos. (Cfr. Ex. 19, 6; Dt. 7, 6; Dt. 14, 2; Dt. 14, 21; Dt. 26, 19; Dt. 28, 9; Lv. 19, 2; Ex. 22, 31; Lv. 20, 7; Lv. 20, 26; Lv. 21, 6; Nm. 15, 40).
CATÓLICA: Porque foi o próprio Jesus quem mandou que sua Igreja esteja em todas as nações da Terra. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16)
APOSTÓLICA: Porque foi Jesus quem mandou que seus Discípulos se esforçassem de fazer conhecida a sua mensagem no mundo todo, fazendo que todos os povos do mundo se tornassem discípulos seu. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16).
ROMANA. Porque para concretizar a Igreja que Jesus fundou, (Cfr. Mt. 16, 18), o próprio Jesus chama e converte o inimigo para que ele trabalhe em prol do Reino de Deus e da sua Igreja, (Cfr. At. 9, 4 – 6; At. 22, 5 – 16; At. 26, 9 – 19; Gl. 1, 12 – 24), chegando a ser preso, (Cfr. At. 21, 27 – 24 , 26), e preso chegar em Roma. (Cfr. At. 25, 1 – 12; At. 25, 13 – 32; At. 28, 1 – 10; At. 28, 17 – 31,), e em Roma prega o Evangelho de Jesus. (Cfr. At. 28, 17 – 31.).
Pedro depois foi se encontrar com Paulo em Roma; e Pedro foi o 1° Papa, que governou a Igreja Católica, (Cfr. Mt. 16, 18;), do ano 33 até o verão do ano de 64 quando o governador pagão de Roma, Nero, incendiou Roma, matou muitos cristãos, e levou Pedro ao martírio.
Para seu conhecimento procure conhecer a lista dos Papas.

DEUS QUER QUE SEJAMOS SANTOS.


BEATA IRMÃ DULCE PONTES, BAIANA E BRASILEIRA.

DEUS QUER QUE SEJAMOS SANTOS.?
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Sim, Deus quer que sejamos Santos, pois tanto na bíblia Católica quanto na bílbia dos Protestantes Deus conclama a Católicos e Protestantes para serem Santos.

(Cfr. Ex. 19, 6; Dt. 7, 6; Dt. 14, 2; Dt. 14, 21; Dt. 26, 19; Dt. 28, 9; Lv. 19, 2; Ex. 22, 31; Lv. 20, 7; Lv. 20, 26; Lv. 21, 6; Nm. 15, 40).


PORQUE TIAGO E JOÃO PODEM SER CONSIDERADOS CARDEAIS DA IGREJA.?



São Tiago Apóstolo.



PORQUE TIAGO E JOÃO PODEM SER CONSIDERADOS CARDEAIS DA IGREJA CATÓLICA.?
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Pedro o primeiro Papa e chefe de toda a Igreja, (Cfr. Mt. 16, 18;),
Cardeal é o Bispo que auxilia o Papa na condução da Igreja. Tiago e João eram os auxiliares de Pedro porque, foi o próprio Jesus que os escolheu para assistir a sua transfiguração, juntamente com Pedro. (Cfr. Mt. 17, 1 – 9; 2 Pd. 1, 16 – 18); assim como o próprio Jesus também os escolheu para estar com ele no getsêmani, (Mc. 10, 35; Lc. 5, 10; Mt. 26, 35 – 37).
Também porque TIAGO participava de consistório como vimos em At. 21, 15 – 25; e do Concílio de Jerusalém, (Cfr. At. 15, 13 – 33), e participava das decisões da Igreja.




São João Apóstolo.



JOÃO porque foi companheiro de Pedro, (Cfr. At. 3, 1 – 10; At. 4, 1 – 7ss; At. 8, 14;) e foi exímio evangelizador da Seleucia, Chipre, Salamina, das ilhas e de Pafos, (Cfr. At. 13, 4 – 6); e da Samaria, (Cfr. At. 8, 14); e por estar sempre com Pedro participava das decisões da Igreja.

JESUS, ONTEM E HOJE, FORMA OS SEUS APÓSTOLOS.




JESUS FORMA OS DISCÍPULOS E APÓSTOLOS, DE ONTEM E DE HOJE.
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Durante três anos Jesus, quando vivia na Palestina, chama e forma seus Discípulos e Apóstolos, (Cfr. Mc. 1, 16 ss; Mt. 4, 18 – 22; Lc. 5, 1 – 11; Mt. 10, 1 – 42), e junto com eles programa Santas Missões de evangelização. (Cfr. Mt. 11, 1).
Depois que ressuscitou Jesus continua chamando e formando seus Discípulos e Apóstolos, como chamou Paulo, (Rm. 1, 1- 7); e também nós podemos dizer com São Paulo, que, por meio de Jesus recebemos a graça e o apostolado para promover a obediência na fé, para a glória do seu nome em todas as nações da terra. (At. 1, 5).

HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA, baseada na bíblia

A HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA, baseada na Bíblia.
Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM




CAPÍTULO I
JESUS É GALILEU

Naquela época, tendo César Augusto como Imperador de Roma, Quirino Presidente da Síria, (Cfr. Lc. 2, 1 – 2), e sendo Herodes, rei de Belém de Judá. (Cfr. Mt. 2, 1) César Augusto decretou o recenseamento de todo o mundo habitado. (Cfr. Lc. 2, 1 – 2).
José, por ser da casa e da família de Davi, (Cfr. Mt. 1, 20) foi com Maria, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. (Cfr. Lc. 2, 4 – 5).
Como todos os Albergues e hospedarias estivessem super lotados, José e Maria se arrancharam em um estábulo, e aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que Maria havia de dar à luz. Maria deu à luz ao seu filho unigênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura. (Cfr. Lc. 2, 6 – 7).
Depois de terem sido recenseados, e de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para o Povoado de Nazaré. (Cfr. Lc. 2, 39).
Mas não ficou muito tempo ali, pois José, avisado pelo Anjo do Senhor, de que o rei Herodes procurava matar o menino Jesus; José pegou Maria e o menino Jesus, colocou-os em cima de um jumentinho e foi exilar-se no Egito. (Cfr. Mt. 2, 13 – 14).
Depois da morte do rei Herodes, o Anjo do Senhor apareceu a José no Egito e informou-o sobre os últimos acontecimentos de Israel, José resolveu voltar para Israel, (Cfr. Mt. 2, 19 – 22), a fim de cumprir a Sagrada Escritura que diz: “do Egito chamei o meu Filho, quando ainda era menino”, (Cfr. Os. 11, 1), queria residir na Judéia, (Cfr. Mt. 2, 22), mas quando soube que Arquelau, mais sanguinário do que o seu pai Herodes, reinava a Judéia no lugar de Herodes, José teve medo e foi residir na Galiléia. (Cfr. Mt. 2, 22).







CAPÍTULO II

INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS

Que aflição de Maria quando Jesus, depois de trinta anos de convivência familiar com Maria e José, resolve sair de casa para iniciar o seu ministério, (Cfr. Mt. 4, 12 - 23; Mc. 1,14ss; Lc. 4, 14 – 21; Jo. 1, 34 - 50; Jo 2:11 – 12), logo depois que foi batizado por João no rio Jordão, (Cfr. Mt. 3, 13 - 17; Mc. 1, 9 - 11; Lc. 3, 21 - 22; Jo. 1, 29 – 34) – mas continuava tendo contato com o seu pai adotivo José e com sua mãe, (Cfr. Jo. 2, 1 – 11), – Jesus teve um ministério intenso a tal ponto de não ter casa para morar, (Cfr. Mt. 8, 20; Lc. 9, 58; Jo. 1, 39), e se hospedava em qualquer lugar, inclusive com os Samaritanos, (Cfr. Jo. 4, 40), embora vez por outra voltasse a sua cidade de Nazaré, (Cfr. Mt. 4, 13), e as vezes não tinha nem onde se hospedar. (Cfr. Jo. 7, 1; 8, 1 – 2.).
Jesus fez da cidade de Cafarnaum, ponto de chegada e de partida de suas viagens missionárias e evangelizadoras. (Cfr. Mt. 4, 13; Jo. 2, 12; Mc. 2, 1; Mc. 9, 33; Jo. 2, 12).

CAPÍTULO III


JESUS FORMA OS DISCÍPULOS E APÓSTOLOS,
DE ONTEM E DE HOJE.

Durante três anos Jesus, quando vivia na Palestina, chama e forma seus Discípulos e Apóstolos, (Cfr. Mc. 1, 16 ss; Mt. 4, 18 – 22; Lc. 5, 1 – 11; Mt. 10, 1 – 42), e junto com eles programa Santas Missões de evangelização. (Cfr. Mt. 11, 1).
Depois que ressuscitou Jesus continua chamando e formando seus Discípulos e Apóstolos, como chamou Paulo, (Rm. 1, 1- 7); e também nós podemos dizer com São Paulo, que, por meio de Jesus recebemos a graça e o apostolado para promover a obediência na fé, para a glória do seu nome em todas as nações da terra. (At. 1, 5).


CAPÍTULO IV
DOMINGO COMO SÉTIMO DIA.

A religião judaica, que Jesus participava, observava o sétimo dia, porque Deus repousou no sétimo dia, (Cfr. Gn. 2, 2), e mandou que repousasse no sétimo dia que era o sábado, (Cfr. Ex. 16, 26; Ex. 16, 30; Ex. 20, 10 – 11), porém alguns judeus não observavam o preceito de observar o repouso do Sábado. (Cfr. Ex. 16, 27 – 28).
Jesus ressuscitou em dia de Domingo, (Cfr. Mt. 28, 1; Lc. 24, 1), e deu a ordem aos seus Apóstolos de continuarem evangelizando até os confins do mundo. (Cfr. Mt. 28, 19 – 20; Mc. 16, 15 – 16).
Jesus Ressuscitado subiu para o Céu, (Cfr. Jo. 3, 13; Lc. 24, 50 – 51), em um dia de Domingo. (Cfr. Lc. 24, 13 – 51).
Depois de ferrenha perseguição aos cristãos nos primeiros séculos do cristianismo, (Cfr. At. 4, 1 – 31; At. 5, 17 – 42; At. 6, 8 – 8, 3;), com a conversão de Saulo, que mudou o seu nome para Paulo, a Igreja de Cristo embora perseguida, continuou se expandindo. (Cfr. At. 9, 1 – 14 , 28).


CAPÍTULO V


Concílio de Jerusalém

O PRIMEIRO CONCÍLIO .

O Primeiro Concílio realizado na cidade de Jerusalém foi um motivo de efetivar a evangelização que Paulo vinha realizando entre os gentios.
Pedro o primeiro Papa e chefe de toda a Igreja, (Cfr. Mt. 16, 18;), auxiliado pelos cardeais Tiago e João aprovaram que Pedro seria o evangelizador dos Judeus e Paulo, juntamente com Barnabé seria os evangelizadores dos gentios, (Cfr. Gl. 2 , 8 – 9), e assim a Igreja se expandiu ainda mais. (Cfr. At. 15, 1 – 35). Paulo fez da cidade de Antioquia a cidade de saída e chegada de suas viagens missionárias, (Cfr. At. 15, 36 – 21, 26) e foi em Antioquia que pela primeira vez os seguidores de Jesus Cristo passaram a se chamar de Cristãos.






CAPÍTULO VI

PRISÃO DE PAULO E SUA IDA À ROMA.

Paulo foi preso na cidade de Jerusalém, (Cfr. At. 21, 27 – 24 , 26), e apela para ser julgado por César Augusto, Imperador de Roma. (Cfr. At. 25, 1 – 12). Paulo, mesmo preso, procura sempre evangelizar. (Cfr. At. 25, 13 – 32; At. 28, 1 – 10; At. 28, 17 – 31.), sendo o evangelizador doa romanos.







CAPÍTULO VII



A AÇÃO DE PEDRO NA IGREJA.

O nome de Pedro era Simão, (Cfr. Mt. 4 , 18; Mt. 10, 2; Mt. 16, 16) filho de Jonas, e era irmão de André. Era pescador de profissão, (Cfr. Mt. 4, 18), casado, (Cfr. Mt.8 , 14), quando foi convidado por Jesus para ser Apóstolo, (Cfr. Jo. 1, 41 – 42; Mc. 1, 16 – 17), e para ser o primeiro entre os doze Apóstolos. (Cfr. Mt. 10, 1 – 4; Mc. 3, 13 – 19; Lc. 6, 12 – 16).
Pedro assiste a transfiguração de Jesus. (Cfr. Mt. 17, 1 – 9; 2 Pd. 1, 16 – 18.). Participa, juntamente com os doze Apóstolos da última ceia de Jesus, (Cfr. Jo. 13, 4 – 9; Jo. 1, 24; Mc. 14, 12 – 29) , onde Jesus institui a Eucaristia da Sagrada Missa. (Cfr. Mt. 26, 26 – 29; Mc. 14, 22 – 25; Lc. 22, 15 – 20; 1 Cor. 11, 23 – 25), e Pedro esteve com Jesus no Getsêmani. (Cfr. Mt. 26, 35 – 46).
Pedro teve a coragem de pedir a Jesus para também andar sobre as águas, (Cfr. Mt. 14 , 28 – 29), de pedir para Jesus que explicasse as parábolas que Jesus contava, (Cfr. Mt. 15, 15), de anunciar, na cidade de Cesaréia de Filipe que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, (Cfr. Mt. 16, 16), e repetiu solenemente esta convicção na cidade de Cafarnaum, (Cfr. Jo. 6, 67 – 69), teve a coragem de repreender Jesus, (Cfr. Mt. 16, 22), e a coragem de ser humilde, (Cfr. Lc. 5, 8) e aceitar ser chamado de Satanás; (Cfr. Mt. 16, 23); e saber que antes do galo cantasse ele negaria o Jesus, (Cfr. Mt. 26, 34; Mc. 14, 30), de reconhecer que é um homem pecador e que negara Jesus três vezes, e chorar amargamente o seu pecado, (Cfr. Mt. 26, 75; Mc. 14, 72; Lc. 21, 61 – 62), por todas estas qualidades Jesus edificou a sua Igreja sobre a rocha que Pedro é, (Cfr. Mt. 16, 18; Jo. 1, 42), mas para isto exigiu que ele fosse detentor de um amor maior pelos fiéis, (Cfr. Jo. 21, 15 – 17), pois o amor recíproco é o mandamento de Jesus. (Cfr. Jo. 15, 12). Jesus entregou à Pedro a tarefa de confirmar os irmãos na fé. (Cfr. Lc. 31 – 32). Jesus também entregou a Pedro as chaves do Reino dos Céus, e o poder de ligar e de desligar, no Céu e na Terra. (Cfr. Mt. 16, 19).
Jesus fundou a sua Igreja sobre a rocha firme da fé de Pedro, e jogando com a palavra “cefas” que quer dizer “Pedra” e quer dizer também “Pedro”, Jesus quis dizer que Pedro é a pedra na qual Jesus funda a sua Igreja, e que as potências do mal nunca será vitoriosa nem terá vez na sua Igreja. (Cfr. Mt. 16, 18).
Jesus ressuscitado apareceu a Pedro. (Cfr. Lc. 24, 34; 1 Cor. 15, 5).
Depois de Pentecostes Pedro teve a coragem de defender o Colégio Apostólico, (Cfr. At. 2, 14 – 41), e de evangelizar abertamente e sem medo, (Cfr. At. 3, 12 – 26; At. 4, 1; At. 4, 8 – 12; At. 5, 28 – 42; At. 10, 34 – 48), de fazer milagres em nome de Jesus, (Cfr. At. 3, 1 – 11; At. 5, 1 – 11; At. 9, 32 – 42), e de ministrar o Sacramento do Crisma que é a recepção do Espírito Santo. (Cfr. At. 8, 14 – 17).
Conta a tradição cristã, que Pedro depois foi se encontrar com Paulo em Roma.



CAPÍTULO VIII

ENCONTRO DE PEDRO E PAULO EM ROMA.



Pedro depois foi se encontrar com Paulo em Roma; e Pedro foi o 1° Papa, que governou a Igreja Católica, (Cfr. Mt. 16, 18;), do ano 33 até o verão do ano de 64 quando o governador pagão de Roma, Nero, incendiou Roma, matou muitos cristãos, e levou Pedro ao martírio.
Pedro tornou-se o primeiro Papa no ano 30 quando o próprio Jesus lhe deu o poder de governar a sua Igreja, (Cfr. Mt. 16, 18), e governou a Igreja Católica até o ano de 67 quando o governador pagão de Roma, Nero, incendiou Roma, matou muitos cristãos, levando Pedro ao martírio.
No lugar onde Pedro foi martirizado em Roma, surgiu a atual Basílica de São Pedro e o dia 29 de junho é o dia em que comemoramos a festa de Pedro e Paulo, porque estes dois Apóstolos foram de grande importância que concretizaram a fundação da Igreja de Jesus Cristo que sempre quis ser una. (Cfr. Jo. 17, 11; Jo. 17, 20 – 23; Jo. 17, 26).






CAPÍTULO IX

PORQUE A IGREJA CATÓLICA SE CHAMA
UMA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.


A Igreja que Jesus Cristo fundou também é chamada: IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.
IGREJA: Porque é uma assembléia, de nível mundial, que tem um projeto de fraternidade, pois ao chamarmos Deus de Pai, (Cfr. Mt. 6, 9; Lc. 11, 2), estamos aceitando que todos sejam nossos irmãos, porque Deus é o Pai de todos nós.
UNA: Porque foi Jesus quem doou à sua Igreja o projeto da unidade. (Cfr. Jo. 17, 11; Jo. 17, 20 – 23; Jo. 17, 26).
SANTA: Porque Jesus é Santo, (Cfr. Mc. 1, 24; At. 3, 13 – 14), é Filho de Deus, (Cfr. Mt. 16, 16). Deus é santo, (Cfr. Dn. 9, 27 – 28; Lv. 11, 44 – 45), e quer que sejamos santos. (Cfr. Ex. 19, 6; Dt. 7, 6; Dt. 14, 2; Dt. 14, 21; Dt. 26, 19; Dt. 28, 9; Lv. 19, 2; Ex. 22, 31; Lv. 20, 7; Lv. 20, 26; Lv. 21, 6; Nm. 15, 40).
CATÓLICA: Porque foi o próprio Jesus quem mandou que sua Igreja esteja em todas as nações da Terra. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16)
APOSTÓLICA: Porque foi Jesus quem mandou que seus Discípulos se esforçassem de fazer conhecida a sua mensagem no mundo todo, fazendo que todos os povos do mundo se tornassem discípulos seu. (Cfr. Mt. 28, 19- 20; Lc. 24, 13 – 49; Lc. 24, 25 – 49; Lc. 24, 47; Mc. 16, 15 – 16).
ROMANA. Porque para concretizar a Igreja que Jesus fundou, (Cfr. Mt. 16, 18), o próprio Jesus chama e converte o inimigo para que ele trabalhe em prol do Reino de Deus e da sua Igreja, (Cfr. At. 9, 4 – 6; At. 22, 5 – 16; At. 26, 9 – 19; Gl. 1, 12 – 24), chegando a ser preso, (Cfr. At. 21, 27 – 24 , 26), e preso chegar em Roma. (Cfr. At. 25, 1 – 12; At. 25, 13 – 32; At. 28, 1 – 10; At. 28, 17 – 31,), e em Roma prega o Evangelho de Jesus. (Cfr. At. 28, 17 – 31.).






CAPÍTULO X

A ORIGEM DO NOME PAPA.

A palavra Papa é um acrônimo em latim, onde cada letra corresponde a uma palavra : Petri Apostoli Potestantem Accipiens, isto é ("aquele que recebe o poder do Apóstolo Pedro").
A palavra Papa também significa: Pai e Pastor.

CAPÍTULO XI

Os Papas
De São Pedro a Bento XVI são 268 Papas.

A Igreja Católica Apostólica Romana é a única comunidade no mundo que tem essa dinastia de escolhidos; não pelo direito da hereditariedade, mas pelo direito da filiação plena a Deus e ao seu serviço.
Iluminados pelo serviço do Cristo, os Papas podem brilhar como luz e estrelas guias, na vida dos cristãos e da Igreja.
Cada Papa foi escolhido no seu tempo, para seu tempo, a serviço da humanidade do seu tempo.
Acima da obra e da vontade dos homens, operou, opera e sempre operará a Graça de Deus na ação dos Papas

A lista completa dos Papas

Nº NOME ORIGEM PERÍODO
1 São Pedro Galiléia de 33 a 67
2 São Lino Italiano de 67 a 76
3 São Anacleto – (ou Cleto) Italiano de 76 a 88
4 São Clemente I Italiano de 88 a 97
5 Santo Evaristo Grécia de 97 a 105
6 São Alexandre I Italiano de 105 a 115
7 São Sixto I Italiano de 115 a 125
8 São Telésforo Grécia de 125 a 136
9 São Higino Grécia de 136 a 140
10 São Pio I Italiano de 140 a 155
11 Santo Aniceto Síria de 155 a 166
12 São Sotero Italiano de 166 a 175
13 São Eleutério Italiano de 175 a 189
14 São Vito I Africano de 189 a 199
15 São Zefirino Italiano de 199 a 217
16 São Calisto I Italiano de 217 a 222
17 São Urbano I Italiano de 222 a 230
18 São Ponciano
Italiano de 230 à 235
19 Santo Antero Grécia de 235 a 236
20 São Fabiano Italiano de 236 a 250
21 São Cornelio Italiano de 251 a 253
22 São Lucio I Italiano de 253 a 254
23 São Estevão I Italiano de 254 a 257
24 São Sixto II Grécia de 257 a 258
25 São Dionisio Não informado de 260 a 268
26 São Felix I Italiano de 269 a 274
27 São Eutichiano Italiano de 275 a 283
28 São Caio -- também chamado Gaio Italiano de 283 a 296
29 São Marcelino Italiano de 296 a 307
30 São Marcelo I Italiano de 308 a 309
31 São Eusébio Grécia abril de 309 até agosto de 310
32 São Melcíades Africano 310 à 314
33 São Silvestre I Italiano de 314 a 335
34 São Marcos Italiano de janeiro a outubro de 336
35 São Julio I Italiano de 337 a 352
36 Libório Italiano de 352 a 366
37 São Damaso I Italiano de 366 a 383
38 São Siricio Italiano de 384 a 399
39 São Anastácio I Italiano de 399 a 401
40 São Inocêncio I Italiano de 401 a 417
41 São Zozimo Grécia de 417 a 418
42 São Bonifácio I Italiano de 418 a 422
43 São Celestino I Italiano de 422 a 432
44 São Sixto III Italiano de 432 a 440
45 São Leão I (O Grande). Italiano de 440 a 461
46 Santo Hilário Sardenha de 461 a 468
47 São Simplício Italiano de 468 a 483
48 São Felix II Italiano de 483 a 492
49 São Gelásio I Africano de 492 a 496
50 Anastácio II Italiano de 496 a 498
51 São Símaco Sardenha de 498 à 514
52 São Hormida italiano de 514 à 523
53 São João I Italiano de 523 a 526
54 São Felix III Italiano de 526 a 530
55 Bonifácio II Italiano de 530 a 532
56 João II Italiano de 533 a 535
57 São Agapito I Italiano de 535 à 536
58 São Silvério Italiano de 536 a 537
59 Virgílio Italiano de 537 a 555
60 Pelágio I Italiano de 556 à 561
61 João III Italiano de 561 a 574
62 Bento I Italiano de 575 a 579
63 Pelágio II Italiano de 579 a 590
64 São Gregório Magno I Italiano de 590 a 604
65 Sabiniano italiano de 604 à 606
66 Bonifácio III Italiano de fevereiro a novembro de 607
67 São Bonifácio IV Italiano de 608 a 615
68 São Adeodato I – ( Deusdete ) Italiano de 615 a 618
69 Bonifácio V Italiano de 619 a 625
70 Honório I Italiano de 625 a 638
71 Severino Italiano de maio a agosto de 640
72 João IV Italiano de 640 a 642
73 Teodoro I Grécia de 642 a 649
74 São Martinho I Italiano de 649 a 655
75 São Eugenio I Italiano de 655 a 657
76 São Vitalino Italiano de 657 à 672
77 Adeodato II Italiano de 672 a 676
78 Dono Italiano de 676 à 678
79 Santo Agatão Italiano de 678 à 681
80 São Leão II Italiano de 682 a 683
81 São Bento II Italiano de 684 a 685
82 João V Síria de 685 a 686
83 Conon Não informado de 686 a 687
84 São Sergio I Síria de 687 a 701
85 João VI Grécia de 701 a 705
86 João VII Grécia de 705 a 707
87 Sizino Síria de janeiro a fevereiro de 708
88 Constantino Síria de 708 a 715
89 São Gregório II Itália de 715 a 731
90 São Gregório III Síria de 731 a 741
91 São Zacarias Grécia de 741 à 752
92 Estevão II Italiano março de 752
93 Estevão III Italiano abril de 752 até 757
94 São Paulo I Italiano de 757 a 767
95 Estevão IV Italiano de 767 a 772
96 Adriano I Italiano de 772 a 795
97 São Leão III Italiano de 795 a 816
98 Estevão V Italiano de 816 a 817
99 São Pascoal I Italiano de 817 a 824
100 Eugênio II Italiano de 824 até julho de 827
101 Valentino Italiano de agosto até setembro de 827
102 Gregório IV Italiano outubro de 827 até 844
103 Sérgio II Italiano de 844 a 847
104 São Leão IV Italiano de 847 a 855
105 Bento III Italiano de 855 a 858
106 São Nicolau Magno I Italiano de 858 a 867
107 Adriano II Italiano de 867 a 872
108 João VIII Italiano de 872 a 882
109 Marino I Italiano de 882 a 884
110 São Adriano III Italiano de 884 a 885
111 Estevão VI Italiano de 885 a 891
112 Formoso Italiano de 891 a 896
113 Bonifácio VI Italiano abril 896
114 Estevão VII Italiano maio de 896 a julho de 897
115 Romano Italiano agosto a outubro de 897
116 Teodoro II Italiano novembro a dezembro 897
117 João IX Italiano de 898 a 900
118 Bento IV Italiano de 900 a junho de 903
119 Leão V Italiano de julho a dezembro de 903
120 Sérgio III Italiano de 904 a 911
121 Anastácio III Italiano de 911 a 913
122 Lando Italiano de 913 a 914
123 João X Italiano de 914 até abril de 928
124 Leão VI Italiano de maio a dezembro de 928
125 Estevão VIII Italiano de 929 a 931
126 João XI Não informado de 931 a 935
127 Leão VII Italiano de 936 a 939
128 Estevão IX Italiano de 939 a 942
129 Marino II Italiano de 942 a 946
130 Agapito II Italiano de 946 a 955
131 João XII Italiano de 955 a 963
132 Leão VIII Italiano de 963 a abril de 964
133 Bento V Italiano de maio a junho de 964
134 João XIII Italiano de 965 a 972
135 Bento VI Italiano de 973 a 974
136 Bento VII Italiano de 974 a 983
137 João XIV Italiano de 983 a 984
138 João XV Italiano de 985 a 996
139 Gregório V Italiano de 996 a 998
140 Silvestre II Italiano 999 até 1001
141 João XVI italiano 1002
142 João XVII Não informado 1003
143 João XVIII Italiano de dezembro de 1003 até 1009
144 Sergio IV Italiano de 1009 até 1012
145 Bento VIII Italiano de 1012 até 1024
146 João XIX Italiano de 1024 até 1032
147 Bento IX Italiano de 1032 até dezembro de 1044
148 Silvestre III Italiano de janeiro até março de 1045
149 Benedito Italiano de abril até maio de 1045
150 Gregório VI Alemão de junho de 1045 até 1046
151 Clemente II Alemão de 1046 a 1047
152 Bento X Alemão de 1047 até junho de 1048
153 Damaso II Alemão de julho até agosto de 1048
154 São Leão IX Alemão de 1049 até 1054
155 Vito II Alemão de 1055 a 1057
156 Estevão X Alemão de 1057 a 1058
157 Nicolau II Italiano de 1058 a 1061
158 Alexandre II Italiano de 1061 a 1073
159 São Gregório VII Italiano de 1073 a 1085
160 Beato Vito III Italiano de 1086 a 1087
161 Beato Urbano II Italiano de 1088 a 1099
162 Pascoal II Italiano de 1099 a 1118
163 Gelásio II Italiano de 1118 a 1119
164 Calisto II Italiano de 1119 a 1124
165 Honório II Italiano de 1124 a 1130
166 Inocêncio II Italiano de 1130 a 1143
167 Celestino II Italiano de 1143 a 1144
168 Lúcio II Italiano de 1144 a 1145
169 Beato Eugenio III Italiano de 1145 a 1153
170 Anastácio IV Italiano de 1153 a 1154
171 Adriano IV Inglaterra de 1154 a 1159
172 Alexandre III Italiano de 1159 a 1181
173 Lúcio III Italiano de 1181 a 1185
174 Urbano III Italiano de 1185 a 1187
175 Gregório VIII Italiano 1187
176 Clemente III Italiano de 1187 a 1191
177 Celestino III Italiano de 1191 a 1198
178 Inocêncio III Italiano de 1198 a 1216
179 Honório III Italiano de 1216 a 1226
180 Gregório IX Italiano de 1227 até setembro 1241
181 Celestino IV Italiano de outubro a dezembro de 1241
182 João XX 1242
183 Inocêncio IV Italiano de 1243 a 1254
184 Alexandre IV Italiano de 1254 a 1261
185 Urbano IV Italiano de 1261 à 1264
186 Clemente IV Francês de 1265 a 1268
187 Beato Gregório X Francês de 1271 até dezembro de 1275
188 Beato Inocêncio V Italiano de janeiro até junho de 1276
189 Adriano V Português de julho até agosto de 1276
190 João XXI Português de setembro de 1276 até 1277
191 Nicolau III Italiano de 1277 a 1280
192 Martinho IV Francês de 1281 a 1285
193 Honório IV Italiano de 1285 a 1287
194 Nicolau IV Italiano de 1288 a 1293
195 São Celestino V Italiano 1294
196 Bonifácio VII Italiano de 1295 a 1303
197 Beato Bento XI Italiano de 1303 a 1304
198 Clemente V Francês de 1305 a 1315
199 João XXII Italiano de 1316 a 1334
200 Bento XII Francês de 1334 a 1342
201 Clemente VI Francês de 1342 a 1352
202 Inocêncio VI Francês de 1352 a 1362
203 Beato Urbano V Francês de 1362 a 1370
204 Gregório XI Francês de 1370 a 1378
205 Urbano VI Italiano de 1378 a 1389
206 Bonifácio VIII Italiano de 1389 a 1404
207 Inocêncio VII Italiano de 1405 a 1406
208 Gregório XII Italiano de 1406 a 1415
209 Martinho V Italiano de 1417 a 1431
210 Eugênio IV Italiano de 1431 a 1447
211 Nicolau V Italiano de 1447 a 1455
212 Calisto III Italiano de 1445 a 1458
213 Pio II Italiano de 1458 a 1464
214 Paulo II Italiano de 1464 a 1471
215 Sixto IV Italiano de 1471 a 1484
216 Inocêncio VIII Português de 1484 a 1492
217 Alexandre V Italiano de 1492 até agosto de 1503
218 Pio III Italiano de setembro até outubro de 1503
219 Júlio II Italiano de novembro de 1503 até 1513
220 Leão X Italiano de 1513 a 1521
221 Adriano VI Utrecht de 1522 a 1523
222 Clemente VII Italiano de 1523 a 1534
223 Paulo III Italiano de 1534 até 1549
224 Júlio III Italiano de 1550 a março de 1555
225 Marcelo II Italiano abril 1555
226 Paulo IV Italiano de 1555 a 1559
227 Pio IV Italiano de 1559 a 1565
228 São Pio V Italiano de 1566 a 1572
229 Gregório XIII Italiano de 1572 a 1585
230 Sixto V Italiano de 1585 até agosto de 1590
231 Urbano VII Italiano setembro de 1590
232 Gregório XIV Italiano de outubro de 1590 até setembro 1591
233 Inocêncio IX Italiano de outubro até novembro de 1591
234 Clemente VIII Italiano de 1592 até março de 1605
235 Leão XI Italiano abril de 1605
236 Paulo V Italiano de 1605 a 1621
237 Gregório XV Italiano de 1621 a 1623
238 Urbano VIII Italiano de 1623 a 1644
239 Inocêncio X Italiano de 1644 a 1655
240 Alexandre VI Italiano de 1655 a 1667
241 Clemente IX Italiano de 1667 a 1669
242 Clemente X Italiano de 1670 a 1676
243 Beato Inocêncio XI Italiano de 1676 a 1689
244 Alexandre VII Italiano de 1689 a 1691
245 Inocêncio XII Italiano de 1691 a 1700
246 Clemente XI Italiano de 1700 a 1721
247 Inocêncio XIII Italiano de 1721 a 1724
248 Bento XIII Italiano de 1724 a 1730
249 Clemente XII Italiano de 1730 a 1740
250 Bento XIV Italiano de 1740 a 1758
251 Clemente XIII Italiano de 1758 a 1769
252 Clemente XIV Italiano de 1769 a 1774
253 Pio VI Italiano de 1775 a 1799
254 Pio VII Italiano de 1800 a 1823
255 Leão XII Italiano de 1823 a 1829
256 Pio VIII Italiano de 1829 a 1830
257 Gregório XVI Italiano de 1831 a 1846
258 Venerável Pio IX Italiano de 1846 a 1878
259 Leão XIII Italiano de 1878 a 1903
260 São Pio X Italiano de 1903 a 1914
261 Bento XV Italiano de 1914 a 1922
262 Pio XI Italiano de 1922 a 1939
263 Beato Pio XII Italiano de 1939 a 1958
264 Beato João XXIII Italiano de 1958 a 1963
265 Paulo VI Italiano de 1963 até 06 de agosto de 1978
266 João Paulo I Italiano de agosto até setembro de 1978
267 João Paulo II Polonês de 16 de outubro de 1978 até 1º de abril de 2005
268 Bento XVI Alemão de 19 de abril de 2005 até ...........

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

TRÊS QUESTÕES BÍBLICOS CATEQUÉTICAS - por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

TRÊS QUESTÕES BÍBLICOS CATEQUÉTICAS.
por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM
e-mail: freiseverinofs@gmail.


1) PRIMEIRA QUESTÃO.


E´ verdade que os cães, os coxos e os impudicos não herdarão o Reino de Deus. ?
Resposta de Frei Severino:
Por volta do ano cem da era cristã, isto é, um pouco mais de dois mil anos atrás, São João, fugiu da ilha de Patmos onde estava prisioneiro por causa da Palavra de Deus, (Ap. 1, 1); e escreveu uma carta para os cristãos do mundo inteiro, inspirado em Deus, por isto sua carta é Palavra de Deus, de forma enigmática, por isto mesmo é chamada de Apocalipse, isto é: enigma, e é o último livro inspirado da Bíblia Sagrada, e ali, no capítulo 22, versículo 15, São João diz que ficarão de fora do Reino de Deus os cães, os Feiticeiros, os que se prostituem, os assassinos, os idólatras, e os mentirosos.
Na cultura da palestina naquela época, era comum chamar os Judeus de cães, porque eles não aceitaram Jesus Cristo como Messias e Salvador; são estes, que estão fora do Reino de Deus, assim também todos aqueles que praticam o mal, incluindo os Feiticeiros, os assassinos, os idólatras e os mentirosos.
Os Feiticeiros que consultam os espíritos são impuros. (Lv. 19, 31).
Qualquer pessoa nascida do primeiro parto é considerado impuro por isto necessita ser consagrado a Deus para se tornar puro. (Nm. 18, 15).
No Antigo Testamento existia a lei do puro e do impuro, ( Lv. 11, 8; Lv. 15, 1 – 33; Dt. 14, 7 – 10; Ez. 44, 25, Lv. 20, 25)
Deus quer salvar tanto os puros como os impuros. (Gn. 7, 8 – 9); e oferece um rito de purificação, (Ez. 44, 26 – 27)
Para as pessoas que procuram viver a Palavra de Deus, tudo é puro, mesmo que tenha contato com o sub-mundo da sociedade, nada pode lhe tornar impuro porque vivem na justiça e na retidão, ( Tt. 1, 15).
Deus julgará os impuros. (Hb. 13, 4).
Ainda hoje, em pleno século XXI a sociedade continua depravada como no tempo de Isaias, e, mesmo assim Deus continua a chamar dentre estes homens, homens e mulheres para se consagrar à Ele e ser seu Profeta. (Is. 6, 5).
Jesus veio para curar os Espírito impuros ( Lc. 4, 36; Lc. 6, 18 ), também através dos seus representantes aqui na terra, ( At. 5, 16; At. 8, 7 ), porque Jesus lhes deu o poder para isto, ( Mc. 6, 7 );
Os Espíritos impuros conhecem a Jesus. ( Mc. 3, 11 ).
Nós católicos não temos uma admiração exagerada pelos Santos, se o tivesse seria idolatria. Nós católicos, só adoramos a Deus, (Mt. 4, 10; Dt. 6, 13). Aos Santos nós o veneramos,. Nós temos uma grande reverencia pelos Santos porque eles viveram a Palavra de Deus, e Deus mesmo convida a toda a humanidade para ser Santo. (Lv. 11, 44 – 45; Lv. 19, 2; Pd. 1, 16; Sb. 10, 15; Eclo. 45, 6;); como os Sacerdotes o são (Lv. 21, 8), e todo aquele que convida seus semelhantes para ouvir e praticar a Palavra de Deus é Santo. (At. 10, 22). Porque o próprio Deus é Santo. (Ez. 39, 7 – 8; Is. 41, 14 – 16; Is. 43, 3; Is. 6, 3; Ap. 4, 8).


No Antigo Testamento qualquer pessoa que tivesse o físico deformado, não poderia se aproximar do Sacerdote, (Lv. 21, 18 – 20;), nem podia entrar na Igreja, (2 Sam. 5, 8); mas também no Antigo Testamento tinha pessoas misericordiosas que ajudavam os cegos e os coxos, (Jó. 29, 15); e o Profeta Isaias profetizou que também o cego e coxo bendirão a Deus, (Is. 35, 6), e Jesus diz que todo aquele que ao vivenciar a Palavra de Deus, por causa das circunstâncias adversas, tiver um defeito físico, poderá entrar no Reino de Deus, (Mt. 18, 8; Mc. 9, 45 – 47;).

2) SEGUNDA QUESTÃO:

Qual a diferença entre o bezerro de ouro e a serpente de bronze.?



Em Nm. 21, 4 – 9; narra o fato do povo de Deus ter resmungado contra Deus porque estava no deserto tendo apenas o necessário para a vida, mas com precariedade como os pobres vivem hoje, e Deus não se agradou dos resmungos e críticas que o povo lhe fazia, então enviou serpentes que picavam o povo e o povo ficava doente. Então o próprio Deus autorizou a Moisés fazer uma serpente de bronze, colocá-la no poste e quem fosse mordido pela serpente e olhasse para a serpente de bronze ficaria curado; como de fato aconteceu, Moisés obedecendo a Deus, fez uma serpente de bronze e todo aquele que era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze ficava curado.
A serpente na antiguidade era o símbolo da divindade que cura. Trata-se de um culto estranho que se introduziu até no templo de Jerusalém, e que só foi abolido no tempo do rei Ezequias, entre os anos 727 a 628 AC, para afastar a impressão de magia, e reafirmar que, a cura não provinha da serpente, mas da misericórdia de Deus, (Cfr. Sb. 16, 5 – 7).
Jesus alude à serpente levantada por Moisés ao falar de sua crucifixão, da qual provém a salvação para todo aquele que nele crê, (Jo, 3, 14 – 15).
Jesus Cristo porém, salva o homem inteiro, não apenas o corpo, mas sim, o corpo e alma.


Já o bezerro de ouro é o rompimento do povo na sua relação com Deus; pois na Aliança que Deus tinha feito com Abrão, e o tinha feito pai de uma multidão de nações; (Gen. 17, 1 – 2;) Abrão se tornou Abraão porque quando tinha noventa e nove anos de idade se comprometeu a ser perfeito e a andar na presença de Deus; e porque assim o fez; e incentivou aos povos a assim também a andar diante de Deus e viver os seus mandamentos, circuncidando-os. (Gn. 17, 3 – 27; At. 7, 8; Rm. 4, 11); mas o povo torna-se infiel a Deus, pecando contra o mandamento de representar Deus com imagem visível. (Ex. 20, 4). O touro, sobretudo em Canaã e na Síria, servia para representar a divindade, ou melhor, era o pedestal de baal, o deus da tempestade e da fertilidade; assim como a Arca era o pedestal de Javé, o Deus de Israel. (Cfr. 1 Cr. 1, 1; 1 Sm. 6, 1 – 3; 2 Sm. 6, 2 – 4;).
O gesto de Arão (Ex. 32, 1 – 5) facilmente poderia levar a confundir o “pedestal” com a própria divindade e com os cultos cananeus, por isto Deus, através de Moisés interveio e restabeleceu a Aliança renovando o relacionamento com Deus, eliminando aqueles que tinham aderido a outros deuses (Ex. 32. 26 – 35).

3) TERCEIRA QUESTÃO:

Qual a diferença entre ADORAÇÃO, VENERAÇÃO e SANTIDADE.?


ADORANDO A DEUS NO ALTO CÉU.

ADORAÇÃO

Adoração é o profundo reconhecimento de que Deus é o ser superior, por isto se prostra e O adora. (Ez. 1, 28; Dn. 8, 17; Ap. 1, 16 –17; Ex. 34. 5 – 8; Nm. 22, 31; Ap. 4, 9 – 11; Ap. 7, 11;); e ainda hoje, em pleno século XXI, adorar a Deus significa também prestar-lhe culto e oração: (Gn. 22, 5; 1 Sm. 1, 3; 2 Rs. 17, 36; At. 8, 27; At. 24, 11.)
No AT a única adoração válida é a Deus. (Ex. 20, 3; Ex. 20, 5; Dt. 5, 9); no NT o Pai procura quem O adore em espírito e em verdade
(Jo. 4, 20 – 24;).



Também Jesus glorificado deve ser adorado, (Flp. 2, 10 – 11; Db. 1, 6; Dt. 32, 43; Ap. 5, 14; Mt. 28, 9;); porque os Profetas já tinham anunciado que Jesus Cristo é o Messias da Paz e do Bem, (Is. 9, 6; Is. 11, 1 – 10; Is. 16, 5; Is. 32, 1; Jr. 23, 5; Jr. 33, 15 – 16;); quando Jesus nasceu foi adorado, (Mt. 2, 11); quando andava na Galléia e na Judeia foi adorado, ( Mt. 8, 2; Mc. 5, 6; Jo. 9, 38;); e foi reconhecido como Filho do Altíssimo Deus. (Lc. 1, 31 – 32; Lc. 4, 34; Lc. 6, 35; e ele mesmo tinha consciência de que ele é o Filho do Altíssimo. (Mt. 26, 63 – 64; Jo. 2, 16; Lc. 2, 49).



Por isto adoramos a Deus e adoramos também a Jesus, conforme as Escrituras.

VENERAÇÃO E SANTIDADE.


AOS SANTOS E À MÃE DE DEUS NÓS VENERAMOS.

Veneração significa respeito, admiração e consideração por uma pessoa que viveu na terra uma vida honesta, temente a Deus, e sobretudo viveu a Palavra de Deus, por isto a Igreja Católica o considera SANTO, e SANTA; pois aos Santos e Santas nós os veneramos; e foi o próprio Deus que nos deu a ordem para sermos SANTOS. (Cfr. Lv. 19, 2; Lv. 11, 44 – 45; Lv. 21, 8); e realmente muitos vivem santamente a santidade querida por Deus. ( 1 Pc. 1, 16; Dn. 8, 13; Dn. 13, 45; Sb. 10, 15; Sb. 17, 2; Eclo. 45, 6; Ap. 22, 11; Is. 62, 12; 2 Rs. 4, 9; 2 Mc. 12, 45; Dt. 26, 19; Mc. 6, 20); por isto nós os veneramos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O DEUS QUE FALA E A RESPOSTA DO HOMEM AO DEUS QUE FALA NA ENCÍLICA VERBUM DOMINI




por Frei Severino Fernandes de Sousa, ofm

O DEUS QUE FALA
E A RESPOSTA DO HOMEM AO DEUS QUE FALA NA ENCÍCLICA VERBUM DOMINI

ORAÇÃO:
Deus Salvador, nós vos pedimos por estes fiéis que iniciam o seu retiro anual: mandai sobre todos nós o Espírito Santo, o Senhor Jesus venha nos visitar, e seja o único a falar à mente de todos, abra os corações à fé e conduza para Vós as nossas almas, Deus das Misericórdias.

1) O Deus invisível na riqueza do seu amor fala aos homens como a amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com ele.
(Dei Verbum, 2; Verbum Domini, 6.)
2) O projeto de uma nova humanidade – Chiara Lubich –

O projeto de uma nova humanidade

Há ainda uma verdade, uma verdade evangélica para a qual desde o início do Movimento o Espírito despertou a nossa atenção especial e que somos chamados a atuar com o máximo empenho. É a verdade pela qual, onde estivermos unidos em nome de Cristo, Ele estará presente (cf. Mt 18,20).
Ele é uma realidade que não passou pelo mundo unicamente 20 séculos atrás, mas que, como Ressuscitado, torna-se presente entre nós todas as vezes que nos amamos como ele quer, ou seja, compartilhando entre nós esperanças, aspirações, necessidades, penas, lutas, conquistas, conforme a sua impressionante promessa: "Estarei convosco todos os dias até o fim do mundo" ( Mt 28,20).
Nós, que somos chamados a edificar a cidade terrena, devemos de certo modo continuar a obra do Criador.
Ora, para quem se dirigiu o Pai quando fez a criação? O Evangelho diz: "No princípio era o Verbo… Tudo começou a existir por meio d’Ele…" ( Jo 1,1-3). Tudo começou a existir por meio d’Ele, do Verbo.
Portanto, o Verbo teve uma função na criação.
Nele estava o projeto do homem e da criação.
No Verbo o Pai admirou o homem quando criou.
Nós, que desejamos colaborar para a renovação do mundo, para quem devemos olhar a fim de edificar a cidade terrena em harmonia com a criação e como prosseguimento da obra do Criador?
Olharemos para o Verbo encarnado.
Isto será mais fácil se Ele estiver presente entre nós.
Ninguém melhor do que Ele poderá sugerir-nos o que devemos fazer; ou estimular-nos naquilo que já iniciamos; corrigir-nos ou dar-nos coragem para recomeçarmos tudo de novo.
A presença de Jesus entre nós é importante também por um outro motivo.
Sabemos que o homem traz consigo, como uma ferida incurável, a nostalgia do sobrenatural; o divino atormenta-o, o infinito persegue-o e o eterno o atrai.
Sabemos também que, mesmo conseguindo renovar toda a humanidade, construindo realmente um mundo novo, ele (o homem) não teria alcançado ainda aquilo que mais deseja.
E por quê? Porque ele foi criado para uma vida que não morre.
Daí a necessidade de evidenciar também neste caso uma verdade: o homem, ao construir a cidade terrestre, pode desde agora edificar algo que não passa, porque pode contribuir com seu esforço, com o seu trabalho para os "novos céus" e a "nova terra" (2Pd 3,13) que o esperam.
De fato, ao redimir o cosmo, Cristo redimiu também a atividade humana, ou melhor, redimiu também as obras do homem.
O universo não será anulado, mas transfigurado.
Não haverá ruptura entre esta e a outra vida, mas continuidade.
Também os bons frutos da nossa natureza e da nossa operosidade (aquilo que construímos dia após dia) não só não desaparecerão, mas os encontraremos de novo purificados, iluminados e transfigurados (cf. Gaudium et Spes 39). É uma verdade exaltante; é uma visão consoladora e sublime da vocação do homem chamado a transformar a terra com o seu próprio trabalho.
Mas há uma condição para que tudo isso se realize.
As obras do homem permanecerão se tiverem sido edificadas no mundo conforme o Mandamento Novo (cf. GS 38; Jo. 13, 34; 1 Jo. 2, 7; 2 Jo. 1, 5)
Ora, quem poderá garantir-nos que o nosso esforço é feito desta maneira? Quem poderá dizer-nos que estamos construindo realmente “sobre a rocha do amor”, assegurando-nos assim que o que fazemos não morrerá?
Será Jesus em nosso meio.
Jesus entre nós — que sublima a pequena e a grande sociedade, que faz com que ela seja ao mesmo tempo célula da cidade terrestre e célula da cidade celeste — será a nossa garantia.
Com efeito, Ele está plenamente presente ali onde vive o amor.
Ele é, ao mesmo tempo, dom de Deus e efeito daquela caridade recíproca que devemos estabelecer como base de toda a nossa atividade.
Jesus entre nós! (Mt. 18, 20). Portanto, nele está o projeto de uma humanidade nova! Nele a garantia de que nossas obras permanecerão.
Como não considerar fascinante o caminho que empreendemos e o que se abre diante de nós? E como não é possível pensar e sonhar com uma nova humanidade, quando está conosco Aquele cujo Espírito pôde dizer: “Eis que faço novas todas as coisas” ( Ap 21,5).?


Chiara Lubich

3) O Verbo estava junto de Deus, o Verbo era Deus; mas este Verbo se fez carne, (Jo. 1, 14), na pessoa de Jesus Cristo, que nasceu da Virgem Maria por obra do Espírito Santo. (Lc. 1, 35.38; Lc. 2, 6-19; Gl. 4, 4).
4) Jesus realmente é o Verbo de Deus que se fez da mesma natureza como nós, por isto a expressão PALAVRA DE DEUS indica a pessoa de Jesus Cristo, o Filho eterno do Pai feito homem.
5) A Palavra de Deus, atestada e divinamente inspirada, impressa na Sagrada Escritura, AT e NT, por isto se compreende porque a Igreja Católica, apesar de não ser a Religião do Livro, é a Religião da Palavra de Deus, não de uma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo; que conclama a todos nós para a vivência da Palavra de Deus que é a vivência do próprio Jesus.
6) Deus comunicou a sua Palavra na história da salvação, fez ouvir a sua voz, pela força do Espírito Santo, através dos Profetas, ao longo de toda a história da humanidade, que é uma história da salvação, e tem sua plenitude no mistério da encarnação, pregação, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
7) Deus ainda comunica a sua Palavra na história da salvação, através dos Apóstolos, que são obedientes ao mandato de Jesus, (Mc. 16, 15), e assim a Palavra de Deus é transmitida na Tradição viva da Igreja,
8) Deus ainda comunica a sua Palavra na história da salvação, através dos colaboradores dos Apóstolos, que são:
a) Os Bispos – colaboradores do Papa.
b) Os Padres – colaboradores dos Bispos.
c) Entre outros estão: os Evangelizadores, Catequistas, Ministros e Ministras do Curso de Crisma; de Batismo; Os Coordenadores e membros de Movimentos Eclesiais, tais como: ECC; Focolare, Grupos de Jovens, Shalon, Novas Comunidades Eclesiais da Igreja Católica, Agentes da Escola da Fé, etc. todos são colaboradores do Padre.
d) Deus ainda comunica a sua Palavra na história da salvação, através de todos nós.
9) Com efeito, todo ser humano que atinge a consciência e a responsabilidade experimenta um chamamento interior para realizar o bem.
10) A Palavra de Deus leva-nos a viver segundo a escrita do coração
(Rm. 2, 15) que luta conta o mal, (Rm. 7, 23).
11) O Cristianismo não é uma decisão ética ou uma grande idéia, mas sim, o encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, que dá à vida um novo horizonte, o rumo decisivo: a compreensão de que o Verbo se fez carne e habitou (a) entre nós. (Jo. 1, 14 a)
12) O nosso Bispo Diocesano Dom João Carlos Petrini, compreendeu maravilhosamente esta verdade, que colocou como seu lema episcopal: “habita entre nós”, mais radical que as traduções das Sagradas Escrituras, “habitou entre nós”. Sim, realmente, a Palavra de Deus, que é Jesus, habita entre nós, (Mt. 18, 20), quando nós nos propomos nos retirar do mundo para com Ele em nosso meio compreender melhor a sua Palavra.
13) Deus resumiu a sua Palavra (Rm. 9, 28) a ponto de caber dentro de uma manjedoura na forma de um menino. (Lc. 2, 12). Jesus se fez criança para que a Palavra de Deus pudesse ser compreendida por nós.
14) Em sua singularidade Jesus realiza, a todo momento, a Vontade do Pai; ouve a sua voz e lhe obedece com todo o seu ser; conhece o Pai e observa a sua Palavra, (Jo. 8, 55); comunica-nos as coisas do Pai (Jo. 8, 50) Doa-nos a Palavra que o Pai lhe deu, (Jo. 17, 8; Lc. 5, 1).

O MISTÉRIO PASCAL DE JESUS CRISTO E DOS CRISTÃOS.

1) Permitam-me, ao refletir o mistério Pascal de Jesus Cristo, citar uma frase de Chiara Lubich: “só quem passa pelo gelo da dor, chega ao incêndio do amor”.
2) Realmente a cruz para nós é o poder de Deus. (1 Cor. 1, 18).
3) Jesus deixando-se ser crucificado na cruz, demonstra um grande amor por nós, (Jo. 15, 13), e neste mistério Jesus é a Palavra da Nova e Eterna Aliança. (Mt. 26, 28; Mc. 14, 24; Lc. 22, 20). Jesus como o verdadeiro cordeiro imolado, realiza a definitiva libertação da escravidão.
4) Jesus Cristo, Palavra de Deus encarnada, crucificada e ressuscitada é o Senhor de todas as coisas que nos faz rememorar que Ele é a Luz do mundo, (Jo. 8, 12) um farol que ilumina os meus passos (Sl. 119, 115) e o meu caminho.
5) O coração da cristologia da Palavra sublinha a unidade do desígnio divino no Verbo encarnado, é por isto que o NT nos apresenta o Mistério Pascal de acordo com as Sagradas Escrituras, (1 Cor. 15, 3). De fato, o Servo de Javé (Is. 42, 1), é Jesus que é Filho de Deus, (Mt. 3, 16 – 17; Jo. 1, 32 – 34), que restaura os sobreviventes de Israel e é luz das nações para que a salvação de Deus chegue a todos. (Is. 49, 6; Lc. 2, 32).
6) Assim como São Paulo foi escolhido para ser luz entre os gentios (At. 13, 47), também os Apóstolos têm a obrigação de ajudar os fiéis a bem distinguir a Palavra de Deus das revelações privadas, que têm o papel de ajudar as pessoas a viver mais plenamente a Palavra de Deus, numa determinada época histórica, para isto, a revelação privada necessita da aprovação eclesiástica que deve indicar essencialmente que a respectiva mensagem não contenha nada que contradiga a fé e os bons costumes; que pode se revestir de um certo caráter profético. (1 Ts. 5, 19 – 21).
7) Sem a ação eficaz do Espírito da Verdade (Jo. 14, 16), não se pode compreender as palavras do Senhor. Como recorda Santo Irineu: “Aqueles que não participam do Espírito não recebem do seio da sua mãe, (a Igreja), o alimento da vida; nada recebem da fonte mais pura que brota do corpo de Cristo”. Tal a Palavra de Deus vem até nós no corpo de Cristo, no corpo Eucarístico e no corpo das Escrituras por meio do Espírito Santo....

A PALAVRA DE DEUS NA PATROLOGIA.

1) São João Crisóstomo afirma que a Escritura Sagrada “tem necessidade da revelação do Espírito, a fim de que, descobrindo o verdadeiro sentido das coisas que nela se encerram, disso mesmo tiremos abundante proveito”.
(Cfr. Verbum Domini, pág. 36)
2) Por isto se recomenda que antes de qualquer leitura pessoal, a pessoa faça uma oração pedindo ao Espírito Santo sabedoria para compreender a passagem bíblica que se vai ler, como por exemplo:
3) ORAÇÃO. Mandai o vosso Espírito Santo Paráclito às nossas almas e fazei-nos compreender as Escrituras por Ele inspiradas; e concedei-me interpretá-las de maneira digna, para que os fiéis aqui reunidos delas tirem proveito.
4) Santo Ambrósio afirma: “o coro do Filho é a Escritura que nos foi transmitida”.
(Cfr. Verbum Domini, 18)
5) Deus tendo falado de muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos pais, ultimamente falou-nos através de seu Filho Jesus. (Hb. 1, 1 – 3).
6) Santo Agostinho afirma: “Lembrai-vos de que o discurso de Deus que se desenvolve nas Escrituras é m só, um só é o Verbo que Se faz ouvir na boca de todos os escritores sagrados”, inspirados por Deus, e o Verbo é Jesus.
(Cfr. Verbum Domini, pág. 41).
7) Um conceito chave para receber a Bíblia como Palavra de Deus, é sem dúvida, o da inspiração. Assim como o Verbo de Deus (Jo. 1, 1), se fez carne (Jo. 1, 14 a) por obra do Espírito Santo (Lc. 1, 35) no seio da Virgem Maria, (Lc. 1, 26 – 35), assim também a Bíblia nasce do seio da Igreja por obra do mesmo Espírito Santo. A Bíblia é a Palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo. Deste modo se reconhece toda a importância do autor humano que escreveu os textos inspirados e, ao mesmo tempo, do próprio Deus como verdadeiro autor.
(Cfr. Verbum Domini, 19).
8) Realmente Deus fez todas as coisas, pela sua palavra foram feitos os céus e pelo sopor da sua boca os seus exércitos, (Sl. 33 (32), 6).
9) E´ Deus que faz resplandecer o conhecimento da glória de Deus, que se reflete na face de Jesus Cristo. (2 Cor. 4, 6; Mt. 16, 17; Lc. 9, 29)





O SILÊNCIO DE DEUS.

1) Diz o Papa Bento XVI (Cfr. Verbum Domini, pág. 45.)
“Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do silêncio.”
2) Permitam-me apresentar uma reflexão sobre o SILÊNCIO DE DEUS, proferida por Chiara Lubich.

O silêncio de Deus

É um assunto difícil, o mais difícil de enfrentar diante de pessoas pertencentes a um povo que, mais do que qualquer outro, experimentou neste século de sofrimento a dor indescritível da Shoah, isto é, tentativa, por parte do regime nazista, de exterminar o povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, também conhecido como Holocausto, a terrível tragédia que levou um de seus grandes pensadores a cunhar a metáfora do "Eclipse de Deus", pois Auschwitz, campo de extermínio na Polônia, protótipo dos campos de concentração nazistas, colocou em discussão a própria fé.
(…) Não foram os duros tempos de guerra que nos levaram a refletir sobre a dor.
Pelo contrário, devemos afirmar que a fé no amor de Deus era tão luminosa e gratificante, que fazia desaparecer para nós os horrores da guerra, embora vivêssemos no meio de todos, compartilhando as tragédias de quem estava ao nosso lado.
Um dia a nossa atenção foi atraída por aquele grito em aramaico de Jesus na cruz: “Eli, Eli, lemá sabactáni?”, “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, que é o início do Salmo 22. Alguém nos dissera que tinha sido a expressão da maior dor de Jesus, pois, abandonado por todos, sentiu-se abandonado também pelo Pai.
Este fato nos fez refletir.
Como o Pai permitiu que Jesus experimentasse uma dor tão grande? Ele não amava infinitamente seu Filho? Então entendemos: ele permitiu isso porque havia um desígnio de amor particular sobre Jesus.
Ele devia sofrer por todos os homens e depois ressuscitar.
E os homens que acreditassem nele ressurgiriam com ele.
Jesus, elevado ao céu, gozaria por toda a eternidade também por aquilo que fizera na terra.
Assim, para nós, a dolorosa história humana de cada um foi iluminada pela história de Jesus.
Nós também somos filhos de Deus.
Também para nós existe um esplêndido desígnio.
Vale a pena sofrer para realizá-lo.
Penso que a tradição e a história do povo judeu não sejam alheias à meditação sobre a dor que Jesus experimentou.
Impressionou-me um trecho do Talmude : ´Quem não experimenta o "ocultar-se" de Deus, não faz parte do povo judeu (Tb, Hagigah 5b). Toda a história hebraica, desde Abraão, é pontilhada por momentos e situações que parecem marcados pelo "ocultar-se da face de Deus". Não é sem motivo que os Salmos, muitas vezes, exprimem a angústia pela experiência feita quando "Deus escondeu a sua face".
Mas, o "ocultar-se" de Deus não significa ausência de Deus.
Talvez nesta terra permanecerá sempre um mistério o motivo pelo qual Deus permitiu essa escuridão.
Mas o eclipse passa.
A Shoah, esse trauma que marcou a história da humanidade, e não só do povo judeu, não foi a vitória definitiva do mal.
Então, é possível o surgimento de uma nova vida? É possível que a face de Deus apareça novamente depois de um eclipse tão terrível? Com esta esperança, "a memória", que é tão importante, pode servir para dar um novo rumo à história e para construir um mundo novo.
A minha oração e os meus votos são: que se recorde a Shoah cada vez mais como uma passagem, como o fim de uma época e o início de outra, nova, justamente porque Deus nunca revogou a aliança com seu povo.
E nós estaremos todos os dias ao lado de vocês, neste caminho que também é nosso.
Chiara Lubich


3) O silêncio de Deus, (Mt. 27, 46; Mc. 15, 34) é a sua total entrega nas mãos do Pai, ( Lc. 23, 46), é o momento em que Jesus entrega a sua Igreja –representada por Nossa Senhora, Maria de Cleopas, Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu, e o Apóstolo; João (Jo. 19, 25 – 27 a) – e a partir desta hora o Apóstolo assume a tarefa de tomar conta da Igreja (Jo. 19, 27 b), cumprindo assim o mandamento do amor. (Jo. 15, 10 – 15).


RESPOSTA DO HOMEM AO DEUS QUE FALA

1) Deus dá a se conhecer no diálogo.
2) O diálogo, quando se refere à Revelação comporta o primado da Palavra de Deus, que chama através de sua Palavra e o homem que responde, sabendo claramente que não se trata de um encontro entre dois contraentes iguais; mas é puro dom de Deus. Por meio deste dom do seu amor; Ele superando toda a distância, torna-nos verdadeiramente, seus parceiros.de modo a realizar o mistério de amor entre Cristo e a sua Igreja.Nesta perspectiva todo homem é destinatário da Palavra, interpelado e chamado a dar uma resposta livre, em tal diálogo de amor. Assim Deus torna cada um de nós capaz de escutar e responder a Palavra divina. ... Pela graça, somos verdadeiramente chamados a configurar-nos com Jesus Cristo, o filho do Pai, e a ser transformados n´Ele.

DEUS ESCUTA O HOMEM
E RESPONDE ÀS SUAS PERGUNTAS.

1) Neste diálogo com Deus, compreendemos a nós mesmos e encontramos respostas paras perguntas mais profundas que habitam no nosso coração.
2) A Palavra de Deus ilumina os verdadeiros anseios do homem, purifica-os e os realiza.
3) Como é importante para o nosso tempo descobrir que só Deus responde à sede que está no coração do homem.
4) A história da humanidade mostra que Deus fala e intervém na história a favor do homem e da sua salvação integral, pois Jesus veio para nos oferecer a plena vida em abundância. (Jo. 10, 10).

5) São Boaventura afirma: “o fruto da Sagrada Escritura é a plenitude da felicidade eterna. De fato, a Sagrada Escritura é precisamente o livro no qual estão escritas palavras de vida eterna, porque não só acreditamos mas também possuímos a vida eterna, em que veremos, amaremos e serão realizados todos os nossos desejos.” (Cfr. Verbum Domini, pág. 49).
6) Se todos compreendessem a mensagem de Deus como os primeiros cristãos compreenderam (At. 2, 42 – 47) haveria paz e harmonia, no plano espiritual e social. (At. 4, 32 – 37); mas a ganância e o lucro desmedido, que Karl Max chamou de “mais valia” tomou conta da humanidade e fez gerar a morte na sociedade. (At. 5, 1 – 10).
7) Com uma sociedade competitiva, com um capitalismo selvagem que impera em nosso país e em muitos outros países do planeta, a Igreja Católica sempre se esforçou, pela vivência da Palavra de Deus de seus filhos e filhas, em amenizar o sofrimento do povo de Deus. Vejamos algumas ações:
a) A recuperação dos dependentes químicos: perto de nós temos a Fazenda da Esperança, aqui em Feira de Santana; o Centro de recuperação de Frei Marcos em Candeias, o Centro de recuperação de Frei Augusto em São Francisco do Conde, e muitos outros Centros Terapêuticos espalhados no Brasil e no mundo.
b) Escolas, Asilos, Hospitais, espalhados no Brasil e no mundo inteiro, vale lembrar a beata Irmã Dulce, a beata Irmã Lindalva, e as Irmãs franciscanas hospitaleiras.
c) A ação social da Igreja Católica das mais diversas formas existentes em todas as Paróquias e Dioceses do Brasil e do mundo inteiro, a exemplo das Obras Sociais da Paróquia de São Miguel de Cotegipe, à cargo do Padre Cleber.

Estas e outras ações são um esforço como Deus, através de usa Palavra vivenciada, se abre aos problemas do homem, respondendo as perguntas mais íntimas que o homem tem, dilatando os próprios valores éticos, e conjuntamente, uma satisfação das próprias satisfações, rumo à felicidade.

O DIALOGAR COM DEUS.

1) O Deus que fala, ensina-nos como podemos falar com Ele.
2) Nos Salmos, encontramos articulada toda a gama de sentimentos que o homem pode ter na sua própria existência e que são sapientemente colocados diante de Deus: a alegria e o sofrimento; angustia e esperança; medo e perplexidade encontram lá sua expressão.
3) A resposta própria do homem a Deus que fala, é a fé.
4) A fé vem da pregação e a pregação pela palavra de Cristo. Rm. 10, 17
5) Toda história da salvação nos mostra progressivamente esta ligação íntima entre a Palavra de Deus e a fé que se realiza no encontro com Jesus Cristo.
6) Com Jesus a fé toma a forma de encontro com uma Pessoa à qual se confia a própria vida. Jesus Cristo continua hoje presente, na história, no seu corpo que é a Igreja; por isso, o ato da nossa fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário.
7) O pecado é não escutar a Palavra de Deus.
8) A cristã que melhor escutou e viveu a Palavra de Deus foi Nossa Senhora.
9) Por isto ela é a Mãe de Deus e uma mãe fidelíssima à Palavra de Deus.
10) E´ preciso olhar para ela, conhecer a sua vida e as suas virtudes, pois ela realiza perfeitamente a vocação divina da humanidade.
11) Desde a Anunciação até o Pentecostes, vemo-LA como mulher totalmente disponível à Vontade de Deus.
12) Em Lc. 1, 28, descobrimos que Ela é a Imaculada Conceição, aquela que e cheia da graça de Deus.
13) Conserva no coração os acontecimentos do seu Filho (Lc. 2, 19.51)
14) A encarnação do Verbo não pode ser pensada sem levarmos em conta a liberdade de Maria, que com o seu consentimento, coopera de odo decisivo para a entrada do Eterno no tempo.
15) Ela é a figura da Igreja à escuta da Palavra de Deus, que nela se fez carne.
16) Ela é o símbolo da abertura a Deus e aos outros; escuta ativa, que interioriza, assimila, na qual a Palavra de Deus se torna forma de vida.
17) Maria era muito familiarizada com a Palavra de Deus, basta ler o seu magnífico canto: O MAGNIFICAT, (Lc. 1, 39 – 56) e comparar com o canto de Ana (1 Sm. 2, 1 – 10) e ver como Maria sabia fazer uma boa hermenêutica, isto é, como ela sabia pôr a Palavra de Deus para os dias atuais.
18) Maria mostra-nos como o agir de Deus no mundo envolve sempre a nossa liberdade, porque na fé, a Palavra de Deus, nos transforma. ´
19) Também a nossa ação apostólica e Pastoral, não poderá jamais ser eficaz, se não aprendermos de Maria a nos deixar plasmar pela ação de Deus em nós.

HERMENÊUTICA DA SAGRADA ESCRITURA NA IGREJA.


1) A hermenêutica da Bíblia só pode ser feita na fé eclesial.que tem o seu paradigma no sim de Maria.
2) Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular, porque jamais uma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que os homens santos falaram em nome de Deus.
(2 Pd. 1, 20 – 21).
3) A Bíblia foi escrita pelo Povo de Deus e para o Povo de Deus, sob a inspiração do Espírito Santo. Somente com o “nós”, isto é, nesta comunhão com o Povo de Deus, podemos realmente entrar no núcleo da verdade que o próprio Deus nos quer dizer.
4) O magistério vivo da Igreja é à quem compete o encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou contida na Tradição.
5) Deus, na Sagrada Escritura falou por meio dos homens e à maneira humana, o intérprete da Sagrada Escritura, para saber o que Deus quis nos comunicar, deve investigar com atenção o que os hagiógrafos realmente quiseram significar e que aprouve a Deus manifestar por meio das suas palavras.
6) Para se recuperar a articulação entre os diversos sentidos da Escritura, torna-se decisivo identificar a passagem entre letra e espírito. Não se trata de uma passagem automática e espontânea, antes, é preciso transcender a letra.
7) A Palavra do próprio Deus nunca se apresenta na simples literalidade do texto. Para alcançá-la é preciso transcender a literalidade num processo de compreensão, que se deixa guiar pelo movimento interior do conjunto e, portanto, deve tornar-se também um processo de vida.
8) O processo interpretativo da Bíblia nunca é apenas intelectual, mas também vital, que requer o pleno envolvimento na vida eclesial, segundo o Espírito Santo. (Gl. 5, 16)
9) O Deus do AT é o mesmo Deus do NT, porque tanto o AT quanto o NT formam uma única unidade da Palavra de Deus.
10) São Paulo afirma que a revelação do AT continua a valer para nós cristãos (Rm. 15, 4; 1 Cor. 10, 11).

A BÍBLIA E OS SANTOS.

Pode-se conhecer um pouco como os Santos e as Santas da Igreja Católica foram radicados na Palavra de Deus, e como a vivenciaram de modo surpreendente lendo alguns trechos da vida de alguns Santos e Santas descritos pelo Papa Bento SVI na sua encíclica Verbum Domini, páginas. 94 até 97.

COMPLEMENTO BÍBLICO:

NOSSA SENHORA NA BÍBLIA


1) Textos do Novo Testamento
o Jo. 1, 1-4.10.14.18; Jo. 2, 1-12;
o Jo. 1, 16;
o Jo. 19, 25; Jo. 20, 19;
o Mt. 2, 1.3-5; Mt. 1, 20-21;
o Mt. 2, 1-12;
o Mc. 6, 3; Mc. 15, 40;
o Ap. 12, 1-3;

2) Textos do Antigo Testamento

o Gn. 3, 15; Mq. 5, 1;
o Is. 7, 14; Is. 9, 2.6-7; Is. 11, 1;


MARIA, A MÃE DE JESUS:

1. Acreditou em Deus. Lc. 1, 45
2. Acreditou no programa da Salvação de Deus: Lc. 1, 46-55
3. É uma pessoa que procura saber das coisas: Lc. 1, 29;
Lc. 1, 34
4. É uma pessoa que conhece a Escritura Sagrada.
5. Seu cântico do magnificat, (Lc. 1,46-55),
é uma paródia de 1 Sam. 2, 1-10.
6. É cumpridora dos preceitos evangélicos. Ex. 13, 2; Lc. 2, 22-23.27
7. Todos os anos, na festa da páscoa, fazia romaria para Jerusalém. Lc. 2,41
8. É cumpridora das leis do Estado. Lc. 2, 1-5.
9. Viveu pobre. Lc. 2, 4.6-7.
10. Sabia guardar segredo. Lc. 2, 19
11. Faz a vontade de Deus: Lc. 1, 38;
12. Teve todas as preocupações que todas as mães têm: Lc. 2, 41-52.
13. Agüentou a desconfiança de José: Mt. 1, 18-25.
14. Foi perseguida: Mt. 1, 19-23.
15. Exilou-se no Egito: Mt. 1, 13-15.
16. É cheia de graça: Lc. 1, 28.
17. Viveu trinta anos no Povoado de Nazaré cuidando de Jesus: Lc. 3, 23.
18. Participou das humilhações que seu Filho sofreu: Jo. 19, 15-27.
19. Rezando com os apóstolos, encoraja-os na evangelização: At. 1, 12-14
20. É nossa advogada nas dificuldades: Jo. 2, 1-3.
21. Acredita sempre em Jesus
e não se assusta com resposta ríspida: Jo. 2, 4-5.
22. É cheia de graça: Lc. 1, 28.
23. É bendita entre as mulheres: Lc. 1, 42.
24. É servidora: Lc. 1, 39-41.
25. Foi profetizada que seria Virgem e Mãe. Is. 7, 14.
26. Maria, a Mãe de Jesus, é a mulher, que em Gn. 3, 15; fala que ela esmagaria a cabeça de Satanás, representado por uma serpente.